Após petição de incidente de execução penal do Ministério Público do Acre (MPAC), Ícaro Pinto, condenado a 10 anos e 10 meses de reclusão pela morte de Johnliane Paiva, teve o celular confiscado no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
É que, embora esteja preso, a lei permite que o reeducando faça cursos, visando a remissão da pena, por isso, a defesa de Ícaro conseguiu que ele obtivesse um celular, com o objetivo de seguir estudando e fazer um estágio supervisionado. No entanto, conforme petição do MPAC, o aparelho estava sendo usado para outras finalidades.
Diante do pedido do MPAC, o juiz Álesson Brás, da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, decidiu suspender o uso do celular, determinando o confisco do aparelho, o que foi realizado por agentes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).
O caso deve ser apurado pela Vara de Execuções Penais de Rio Branco e o aparelho foi encaminhado ao Instituto de Criminalística da Polícia Civil para ser periciado.