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MPAC e polícias Militar e Civil prendem acusado de ‘agenciar’ adolescentes para homens que frequentavam bar em Sena Madureira

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Sena Madureira, do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e, em conjunto com as Polícias Militar e Civil, cumpriu, nesta quinta-feira, 9, um mandado de prisão e dois de busca e apreensão, bem como pedidos de quebra de sigilo bancário e fiscal, contra dois denunciados por estupro de vulnerável e pornografia infantil, em Sena Madureira.

No dia 20 de maio de 2022, o MPAC recebeu denúncia acerca de um local onde supostamente se explorava sexualmente crianças e adolescentes. O relato foi feito pela mãe de uma adolescente que denunciou o estupro de uma menina de 16 anos, ocorrido num local denominado “esconderijo secreto”, cujo proprietário supostamente agencia adolescentes para homens que frequentam o seu bar.

Na tentativa de identificar a autoria deste estupro, o MPAC representou pela prisão preventiva do proprietário do estabelecimento.

Ficou constatado, preliminarmente, que um dos acusados tentou obstruir provas apagando inúmeras mensagens de seu aparelho telefônico.

Na operação, foram apreendidos outros equipamentos que obedecem a toda a cadeia de custodia e que serão analisados pelo MPAC e pelas Polícias. A pessoa presa foi submetida a audiência de custodia, tendo sua prisão preventiva ratificada e mantida. Houve, ainda, por parte do MPAC, o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal do suposto criminoso, sendo deferido pelo juiz e cumprido. A busca e apreensão visa apurar suposto crime de armazenamento de imagens referentes a pornografia infantil.

“Essa operação faz parte do projeto “Travessia – por uma vida sem violência”, desenvolvido pela Comarca de Sena Madureira, o qual busca prevenir, coibir e punir pessoas que exploram sexualmente crianças e adolescente e que agridem e matam mulheres em Sena Madureira. As investigações prosseguem no âmbito do MPAC”, explicou o promotor de Justiça Thales Ferreira.

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