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Menino de 11 anos é levado para delegacia após render motorista de aplicativo com escopeta

A GAZETA ainda não conseguiu confirmar se os pais ou responsáveis da criança já foram localizados para prestar esclarecimentos (Foto: Cedida)

Um menino de apenas 11 anos de idade foi apreendido por policiais militares, na noite de quarta-feira, 22, após ser flagrado com outros dois menores e um homem de 26 anos, em fuga, logo depois de assaltarem um motorista de aplicativo no bairro Bosque.

De acordo com a vítima, ele retornava de uma corrida na rua Alvorada, bairro Bosque, quando teve o carro “fechado” por um táxi, de onde saíram quatro indivíduos e levaram seus pertences. Entre os suspeitos, estava o menino, portando uma escopeta.

De acordo com a Polícia Militar, durante patrulhamento de rotina, uma guarnição foi abordada por um motociclista que afirmou ter visto o momento em que os quatro suspeitos renderam o motorista e levaram seus pertences. Logo, os militares do 1º Batalhão iniciaram as buscas, localizando o táxi suspeito minutos depois na Avenida Getúlio Vargas.

Durante a abordagem, os PMs foram surpreendidos ao constatarem a participação da criança. No carro, foram encontrados dois celulares e uma arma do tipo escopeta, embaixo do assento do passageiro.

Segundo apurado pela polícia, o táxi está em nome da mãe do motorista de 26 anos. Em depoimento, ele alegou ter pego os menores em uma corrida, mas a versão dele foi desmentida pelos menores, que afirmaram que já haviam praticados outros roubos na companhia do taxista.

Na Delegacia de Flagrantes, onde os acusados foram ouvidos, duas vítimas compareceram para informar sobre os assaltos. Além do motorista de aplicativo, uma segunda vítima, que foi assaltada na rua Rondônia, bairro Estação Experimental, também registrou boletim de ocorrência.

Os dois menores foram apreendidos e, assim como o homem de 26 anos, foram colocados à disposição da Justiça.

Como o menino tem menos de 12 anos e não pode cumprir medida socioeducativa, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ele deve ser entregue à família e acompanhado pelo Conselho Tutelar. Até o momento, A GAZETA ainda não conseguiu confirmar se os pais ou responsáveis da criança já foram localizados para prestar esclarecimentos.

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