X

Professor de Educação Física morto a tiros é enterrado nesta quinta e polícia diz que não há indícios do envolvimento dele com facções

Marcelo Brígido foi executado dentro de casa, na frente da esposa e do filho do casal (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Foi enterrado nesta quinta-feira, 2, no cemitério Jardim da Saudade, o corpo do empresário e profissional de Educação Física Marcelo de Araújo Brígido, de 42 anos. Ele morreu na noite de terça-feira, 31, após ter a casa invadida por criminosos e ser baleado com, pelo menos, seis tiros. Enquanto isso, a motivação para o crime, bem como a autoria, permanecem um mistério que a Polícia Civil segue tentando desvendar.

De acordo com o delegado de Polícia Civil Cristiano Bastos, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Polícia Civil realiza os primeiros levantamentos, no sentido de descobrir o que teria motivado o assassinato do professor, que foi morto na frente da esposa e do filho do casal. No entanto, a apuração inicial aponta que a vítima não tinha envolvimento com facções criminosas.

“Nós já fizemos uma análise inicial da vida pregressa da vítima, não tinha envolvimento com o crime muito menos com organizações criminosas, a princípio, vamos aprofundar a investigação. Trata-se de uma execução, várias pessoas falam que realmente era uma pessoa do bem, que não tinha problema nenhum na região, mas nós temos que aprofundar, pois, de fato, entraram lá para executar”, ponderou o delegado.

“Temos que aprofundar, pois, de fato, entraram lá para executar”, ponderou o delegado Cristiano Bastos (Foto: Cedida)

“A gente está buscando informações ainda, conversando com a família (…) Nós ainda não temos muitos elementos de informação sobre a motivação ou os autores do crime. Estamos fazendo essa busca. Estamos na fase de entrevista de familiares, amigos, pra tentar entender o que deve ter motivado o crime, aguardando ainda essa questão de não conseguimos identificar os autores, então a gente está fazendo realmente uma busca por indícios”, completou Bastos.

Desde que tomou conhecimento do crime, a equipe da DHPP iniciou as investigações. Conforme testemunhas, após assassinar o professor, a dupla teria fugido em um carro Toyota Yares de cor cinza, no entanto, até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.

Veja o vídeo em que o delegado responsável pelas investigações fala sobre o caso:

Categories: POLICIA
Agnes Cavalcante: