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Após protesto, ministra dos Direitos Humanos garante que mães acreanas serão ouvidas pelo Governo Federal

Cumprindo agenda na capital acreana nesta segunda-feira, 20, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Cristiane Britto, garantiu que o governo federal irá ouvir as mães das 10 crianças que morreram em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no Acre.

“Eu também sou mãe (…), então eu me coloco no lugar de vocês”, disse Cristiane Britto se dirigindo às mães (Foto: Dell Pinheiro)

A informação foi confirmada pela própria ministra, durante evento no Palácio Rio Branco, diante do protesto das mães e demais familiares. Durante sua fala, Britto declarou solidariedade às mães, e pediu que a secretária nacional de políticas para as mulheres, Ana Munhôz, além do secretário Nacional dos Direitos da Criança e Adolescentes, Maurício Cunha, ouvissem o grupo.

“Eu também sou mãe. Meu filho fez quatro anos na última sexta-feira, então eu me coloco no lugar de vocês e, enquanto ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, eu estou aqui acompanhada da secretária nacional de Políticas para as Mulheres, e não tenho outra alternativa a não ser pedir que ela se retire do dispositivo de autoridade e vá ouvi-las, saber o que aconteceu, a versão de vocês, já ouvimos o Estado que se comprometeu a investigar, mas eu quero que vocês sejam ouvidas pela autoridade competente. O Ministério agora é que vai ouvi-las, é o governo federal que vai ouvi-las”, disse Britto.

Também presente no evento, a desembargadora Waldirene Cordeiro, governadora em exercício do Acre até o próximo dia 23, disse que se solidariza e que o Executivo tem cumprido seu papel no sentido de investigar as mortes.

“Eu sou mãe também (…) quero registrar aqui toda a minha tristeza, e digo isso com um sentimento de dor e pesar pela perda, que não se compra, que não tem pagamento. Quero dizer que o Executivo tem feito seu papel de investigar, de apurar e dar uma resposta para essas mães, ele não está afastado das dor das mães e muito menos do que lhe cumpre que é investigar”, finalizou Cordeiro.

Categories: POLÍTICA
Agnes Cavalcante: