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Marina Silva pode ser vice na chapa de Fernando Haddad em São Paulo

Em São Paulo, Haddad tem liderado as pesquisas de intenção de voto

A ex-senadora do Acre, Marina Silva (Rede), pode ser a vice na chapa de Fernando Haddad (PT), na disputa pelo governo de São Paulo. Os rumores são de que a dobradinha entre os dois é um desejo pessoal do pré-candidato a presidência pelo Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva.

Marina, que foi ministra do Meio Ambiente de Lula, fixou em seu perfil no Twitter uma postagem de Haddad sobre famílias que vivem na extrema proeza em São Paulo, durante sua entrevista na programa da TV Cultura, Roda Viva, na última segunda-feira, 6.

https://twitter.com/MarinaSilva/status/1533999994159697920

Em seguida, a acreana comentou novamente uma fala do petista sobre o crescimento sustentável. “Quando a sustentabilidade é colocada no topo das prioridades de forma transversal, ninguém fica para trás.”, afirmou Mariana, ao retuitar Haddad novamente.

Nas redes sociais, muitos internautas comentaram a interação entre os dois. De acordo com a Revista Veja, Marina está cada vez mais perto de se reaproximar do PT, tanto em nível estadual, onde pode protagonizar uma dobradinha com Haddad ao governo – ou como candidata ao Senado –, quanto em nível federal, apoiando a candidatura de Lula.

“Não me oriento pelo terreno dos rancores. O que existem são divergências políticas, e não subjetivas. E, por isso, posso até ter diferenças com o partido e o candidato, mas eles têm compromisso com a democracia e, no momento, são eles que reúnem as melhores condições para derrotar Bolsonaro”, disse à ex-ministra à Veja.

Em âmbito nacional, a Rede Sustentabilidade já aprovou a coligação formal com o PT em torno da candidatura de Lula, mas o partido deixou uma brecha para quem não quiser caminhar com o ex-presidente, no que foi encarado como uma concessão a ex-petistas, como Marina, Heloísa Helena e Eduardo Jorge.

Procurada pelo site A GAZETA, a Rede no Acre disse que o partido em está em fase de construção, e que qualquer fala em desacordo com o que estão se propondo, pode causar interpretações equivocadas. Mas, que devem ser pronunciar sobre as possíveis alianças nos próximos dias.

 

 

 

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