A disputa acirrada pela presidência do Partido Progressista (PP) ganhou um novo elemento. No último domingo, 19, as mulheres do PP realizaram um ato, na sede do partido, em Rio Branco, em apoio ao governador Gladson Cameli, que tem buscado estratégias para assumir a direção, ocupando o lugar que, atualmente, é da senadora Mailza Gomes.
Em nota, o Movimento de Mulheres Progressistas do Estado do Acre destaca que “o governador Gladson é o mais forte pré-candidato ao governo do Acre, já no mandato buscando a reeleição, portanto nosso apoio se estende ao interesse partidário e não a projetos individuais”.
A nota será encaminhada à Executiva Nacional juntamente aos documentos assinados por cinco deputados e cinco prefeitos acreanos, todos destacando a preferência por Cameli na direção estadual do PP.
Ao site A GAZETA, a ex-coordenadora do Movimento das Mulheres Progressistas, Ângela Ferreira, nega a informação de que esteja ocorrendo violência política no partido. “A senadora Mailza foi escolhida pelo governador como suplente dele, ela é mulher e está lá a há quatro anos, livre. Ele passou o Senado para ela de porteira fechada. Não pediu nada. E ela pegou o comando do partido graças a ele [Gladson] e ao deputado estadual Bestene”, afirmou.
Ainda segundo Ângela, a escolha por Gladson ‘é o melhor para a sociedade’. “A gente não escolhe apoiar A, B ou C pelo gênero da pessoa. A gente escolha apoiar quando aquela pessoa tem como resultado, para o conjunto, a melhor opção. Ninguém está escolhendo apoiar um homem ou deixando de apoiar uma mulher. A gente não é obrigado a apoiar uma pessoa porque ela é mulher, ou porque é negro, porque é branco ou porque é homem”, salientou.
Sobre a pré-candidatura da senadora Mailza Gomes ao Senado, a Ângela explica que apoiarão as deliberações do PP. “A gente vai apoiar a senadora Mailza para o cargo que ela for aprovada em convenção dentro do partido. Ela vindo para Senado, vindo para federal, tanto faz. O que ela venha a gente vai apoiar sim”, disse.