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PL da Prefeitura que visa repasse de R$ 7,9 milhões à empresa de transporte coletivo deve ser votado na próxima quinta, na Câmara Municipal

A prefeitura municipal de Rio Branco enviou à Câmara Municipal o Projeto de Lei que visa o repasse de R$ 7,9 milhões à empresa Ricco Transportes e Turismo, a única a atuar no transporte coletivo da capital. A proposta deve ser votada na quinta-feira, 30.

A apresentação do projeto ocorre após a empresa declarar prejuízos devido o aumento do preço do diesel e informar ao poder público municipal que continuaria a prestar o serviço na Capital acreana somente por mais 30 dias. Em nota emitida na terça-feira, 28, a Ricco Transportes e Turismo alegou um prejuízo de R$ 40 mil diariamente, e por esse motivo pediu a rescisão do contrato com a Prefeitura de Rio Branco.

Vereador Fábio Araújo (PDT) disse que o PL foi enviado ao palarmento mirim com uma
série de irregularidades (Foto: Dell Pinheiro)

Para o vereador Fábio Araújo (PDT), o PL foi enviado ao palarmento mirim com uma série de irregularidades, incluindo o fato de que não passo sequer pelo Conselho Tarifário.

“Precisamos entender a composição da planilha, que é analisada pelo Conselho Tarifário. No que eu vi, eles só usam o aumento da gasolina como justificativa, mas não diz por exemplo onde será gasto os outros 60 centavos”, comentou Araújo.

O presidente da Câmara, vereador N.Lima ( Progressistas), ressaltou que mesmo aprovado, o aporte financeiro não solucionará o problema de trasporte público na capital.

“O PL não vai resolver o problema, mas pelo menos temos que garantir que a empresa permaneça e continue realizando o serviço dela para a população de Rio Branco. O projeto chegou na terça-feira, 28, nesta Casa. Espero que possamos ter uma votação favorável na quinta-feira”, disse N. Lima.

O PL, que reúne recursos próprios do poder municipal, visa evitar o aumento da passagem de ônibus, é o que explica o superintendente interino da RBTrans, José Benício Dias. “Esse é um ponto crucial para o prefeito Tião Bocalom, pois ele entende que um pai de família não tem condições de pagar uma passagem de ônibus mais cara”, afirmou.

 

 

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