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Acre instala sala de monitoramento para acompanhar casos suspeitos de varíola dos macacos

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), instalou uma sala de situação para acompanhar as suspeitas dos casos de varíola dos macacos. No início da semana, a Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) confirmou estar investigando dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Rondônia.

O Brasil confirmou seu primeiro caso positivo nesta quarta-feira, 8, em São Paulo (Foto: Poder360)

Segundo o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, Gabriel Mesquita, o Estado também acompanhando a situação de países vizinhos, a exemplo da Bolívia.

“Efetivamente fazemos reuniões com vários setores de áreas afins, atualização de dados e levantamos informações sobre o andamento dos casos suspeitos em Rondônia e na Bolívia. Também estamos trabalhando em um plano de ação para tentar conter o avanço de um possível contágio, manejo frente a um caso suspeito, e fortalecendo as vigilâncias das unidades estaduais e as vigilâncias municipais para se prepararem para uma possível detecção”, explicou Gabriel.

O monitoramento é realizado por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde da Regional de Saúde do Juruá, Tarauacá e Envira (Cievs), em parceria com as equipes da Bolívia e Rondônia.

Os casos suspeitos na Bolívia foram enviados para um laboratório na Argentina. As suspeitas de Rondônia também seguem sendo investigadas. Nada foi confirmado até o momento. No Acre, a Sesacre trabalha na construção de um plano de ação, com estratégias que visem minimizar um possível contágio.

“Se por acaso a gente identificar casos da doença no Acre, vamos encaminhar o suspeito para uma unidade de referência, que ainda está sendo definida, em um leito de isolamento para tratamento, de forma a impedir o contágio de outras pessoas”, observou Mesquita.

Nesta quarta-feira, 8, o Brasil confirmou o primeiro caso da doença, em São Paulo. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, segundo país com o maior número de casos da doença, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital. Outros oito casos suspeitos estão sendo investigados no Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo, Rondônia e Santa Catarina, de acordo com o Ministério da Saúde.

Sintomas da doença:

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

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