Com medo e temendo pela própria integridade física, a assessora jurídica do PP (Partido Progressista), a advogada Ângela Ferreira, enviou um vídeo no grupo de WhatsApp das Mulheres Progressistas, na noite desta segunda-feira, 20, afirmando que se algo lhe acontecesse a “culpa” seria de uma correligionária de Tarauacá, interior do Acre.
“Estou fazendo esse vídeo para não se perder. Ela me ameaçou várias e várias vezes com áudios no grupo. Depois veio no meu PV e no da minha filha Natasha e continuou as ameaças de agressão”, disse Ângela, no vídeo.
Ao site A GAZETA, Ângela explicou que tudo começou quando ela discordou da opinião da mulher que lhe ameaçou. “Quando estávamos todas juntas no grupo das Mulheres Progressistas, a ex-presidente do movimento jogava umas matérias acusando o governador de praticar violência política contra a senadora, e eu me coloquei contra isso. Isso tudo que se deu não foi a mando da senadora Mailza, foi por conta da ex-presidente das Mulheres Progressistas e dessa senhora que me ameaçou”, disse.
Durante a entrevista, Ângela fez questão de destacar que a agressão não tem relação com a senadora Mailza Gomes. “Isso não veio dela. A senadora Mailza repudia esse tipo de atitude. Isso foi uma coisa dessa senhora mesmo, que perdeu a cabeça. Eu fiquei bem abatida, mas, eu bloqueei os telefones e, graças a Deus, ela não me incomodou mais”, declarou a advoga, com a voz embargada de emoção.
Evitando exposições, a assessora jurídica está evitando ir à sede do partido, em Rio Branco. Ângela está entre as mulheres que, no último domingo, 19, realizaram um ato em prol do governador Gladson Cameli, pedindo que ele assuma direção do PP no Acre no lugar de Mailza Gomes.
A presidenta do Progressistas Mulher, Francinete Barros, apoia a permanência de Mailza na presidência do PP e foi excluída do grupo do Movimento de Mulheres do PP no whatsapp por postar críticas ao governador Gladson Cameli. O atual mandato tem sido contestado por outras filadas, como a advogada Ângela Ferreira. Entretanto, uma resolução assinada pela senadora Mailza Gomes estendeu o mandato da Coordenação do Movimento de Mulheres até dezembro de 2022.