O impasse entre a vereadora Michelle Melo e a direção do seu partido, o PDT, tem movimentado os bastidores da política acreana. Após lançar a pré-candidatura à deputada estadual, a parlamentar disse, por meio de suas redes sociais, ter sido pega de surpresa com a notícia de que o partido pode lhe negar a legenda na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
A informação foi dada pelo jornalista político Carlos Moreira Jorge, em seu blog, no qual expõe um diálogo que teve com o presidente do PDT/Acre, Emylson Farias.
“Saber através dos jornais que meu partido me negará o direito de concorrer ao cargo de deputada estadual, me fez questionar: Por que não? Qual a motivação?”, indagou no Twitter.
Acordei neste lindo domingo, servi café aos meus filhos e como de costume corri para ver as notícias locais.
— Dra. Michelle Melo 🩺🌻🏳️🌈 #MudaBrasil (@DraMichelleMelo) June 19, 2022
Saber através dos jornais que meu partido me negara o direito de concorrer ao cargo de deputada estadual, me fez questionar:
PORQUÊ NÃO? QUAL A MOTIVAÇÃO DISSO? 🤔
Ao site A GAZETA, Michelle Melo foi categórica. “Houve muita reflexão antes de tomarmos a decisão de assumir a pré-candidatura à deputada estadual. E falo no coletivo, pois essa decisão eu não tomei sozinha. Há um grupo que acredita no nosso projeto, que delibera junto a mim sobre o futuro político. No momento, já estamos no período de pré-campanha e determinados a fazer uma linda jornada”, afirmou.
Quanto a possibilidade de ter a legenda negada, a vereadora esboçou surpresa e indignação. “Jamais imaginaria, saber numa manhã de domingo, através da imprensa, que eu não teria o apoio do meu próprio partido para tocar um projeto completamente pedetista, completamente voltado para o cuidado de gente, representatividade da mulher da política”, endossou.
Nos próximos dias, Michelle vai se reunir com lideranças políticas para, segundo ela, “tentar compreender qual a motivação” para a suposta negação de sua candidatura.