Querido diário,
Sentemo-nos à mesa da qual não seríamos assunto, caso nos ausentássemos.
Resolvi escrever após uma semana dos meus 40 anos, só pra ter certeza de que o solo da nova idade seria mesmo fértil para meu caminhar.
Com a nova data, veio reflexões, momentos de introspecções para compreender o que sou neste plano e qual o destino preciso perquirir em busca de um melhoramento pessoal e espiritual.
Filosofias a parte, o Bolsonaro meteu a redução do ICMS e o Gladson arrochou e reduziu a alícota sobre a gasolina.
Hoje perdi 3 segundos me perguntando que fim deu o trisal do Acre – bombaram e sumiram. Dissertem!
O COVID voltou com tudo e vai sumir durante a Expoacre, afinal ninguém vai fazer o teste, né, mores?
A obra da Chico Mendes derrubou até a estátua do “Chico Rei Seringueiro” na praça lá do centro. Eu gosto da história do Velho Chico – é um mix de narrativa massificada com a florestania falida.
Para a vida, contemplação e sensibilidade. Contemplação para observar ao redor e ser grato pelo que somos – do nascer do sol ao alimento; sensibilidade para sermos geradores de gentileza – o mundo já tem gente rude demais por aqui.
Que a vida seja de liberdade, afinal Freud disse que “o homem é escravo do que fala e dono do que cala. Quando Pedro me fala de João, sei mais de Pedro do que de João”.
Para a vida, guarde informações que lhe foram confiadas.
Faça terapia, beije na boca e cuide da sua vida.
Me respeite que sou um senhor.
Beba água, mije e vá dormir.
Por hoje é só.