O acesso ao prontuário médico de Klara Castanho ao Conselho de Enfermagem (COREN-SP) teria sido negado pelo Hospital Brasil.
Após ter sua intimidade violada por dois colunistas de fofocas – que teriam recebido informações confidenciais de uma enfermeira que cuidou da artista -, Klara afirmou ter engravidado após um estupro, e explicou ter optado pela entrega voluntária do bebê para adoção, pois já descobriu a gravidez tarde demais para realizar um aborto.
De acordo com um comunicado divulgado pelo Conselho nas redes sociais, as informações sobre o atendimento médico da atriz, na ocasião, não podem ser investigadas sem a autorização prévia da paciente.
“O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, dizia um trecho do comunicado.
De acordo com a nota oficial, a entidade se colocou à disposição e está trabalhando para apurar o ocorrido.
“Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário. O conselho reafirma seu compromisso e preocupação com a ética, que também é um instrumento de trabalho da enfermagem, ao mesmo tempo em que tem o dever de cumprir as previsões legais vigentes para evitar quaisquer outros prejuízos à vítima ou à devida condução de apuração dos fatos’’, finalizou.