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Agente socioeducativo é ferido na cabeça e servidora, feita de refém, durante tentativa de fuga no Instituto Socioeducativo

(Foto: Cedida)

Um agente socioeducativo ficou ferido na cabeça, após um princípio de rebelião no Instituto Socioeducativo Aquiry, em Rio Branco, nesta terça-feira, 5. Uma funcionária chegou a ser feita refém, no entanto, ela não foi ferida.

A tentativa de fuga ocorreu durante uma atividade cultural, no refeitório da unidade, que reunia 23 internos, quando, pelo menos, oito adolescentes iniciaram a ação, mas acabaram sendo contidos pelos servidores.

O diretor do ISE, Coronel Mário César, esclareceu que a atividade fazia parte de uma programação em todas as unidades e destacou que, apesar da tentativa, não houve risco de fuga.

“O evento estava acontecendo no refeitório na área interna de segurança, então, na verdade, não houve em nenhum momento risco de fuga, mas na situação os agentes tiveram que agir e agiram com rapidez. Conseguiram imobilizar os adolescentes”, explicou o diretor.

Um agente socioeducativo foi ferido na cabeça com uma cadeirada, o que causou corte profundo. Ele foi atendido e está bem (Foto: Cedida)

Com o motim, um dos agentes foi ferido na cabeça com uma cadeirada, o que causou corte profundo e motivou o acionamento de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu). Ele foi encaminhado ao Pronto-Socorro e já se recupera em casa.

Diante do incidente, a direção do ISE deve solicitar a transferência dos envolvidos para o Complexo Prisional de Rio Branco, considerando que – exceto dois jovens de 17 anos – os demais já são maiores de idade.

“Os adolescentes foram imobilizados e conduzidos à delegacia. Desses oito que foram conduzidos à delegacia, dois tem 17 anos e os outros seis tem 18 anos ou mais”, disse o diretor, reforçando que nenhum dos adolescentes teve qualquer machucado.

“Eles foram imobilizados apenas com a força necessária. Não houve nenhum excesso. Agora, vamos encaminhar toda a documentação dessa ocorrência, um relatório circunstanciado para o Ministério Público e o Judiciário e pretendemos também solicitar a transferência dos jovens que já tem 18 anos ou mais para o presídio em razão da gravidade da ocorrência e das lesões sofridas pelo nosso agente”, completou o coronel Mário César.

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