Dois meses após a morte de Tailine da Silva Fernandes, de 33 anos, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiu desvendar o crime e efetuou, por volta das 11h da manhã de segunda-feira, 4, no bairro Bosque, em Rio Branco, a prisão preventiva da acusada de cometer o assassinato.
Trata-se de M. J. L., de 46 anos, que era vizinha da vítima e teria matado a jovem após uma discussão.
“A família alega que ela é esquizofrênica. No dia dos fatos, ela teve desentendimento com os vizinhos e com o dono do apartamento onde moram. Durante conversa com a vítima, elas se desentenderam e, então, matou a vítima. Ela nega a prática do crime, mas fugiu para um hotel no dia seguinte”, revela o delegado Cristiano Bastos, que presidiu o inquérito policial.
Apesar da negativa da acusada, provas como roupas com sangue foram coletadas, no apartamento da suspeita, que morava no mesmo condomínio que a vítima. “Encontramos mancha de sangue no apartamento dela e roupas em uma balde, as quais foram lavadas, após o crime. Ela afirma ter visto outra pessoa matando a vítima, mas tal pessoa estava em outro local, no momento do crime, e não esteve na casa da vítima no dia do crime”, finaliza Bastos.
Relembre o caso
Diante da alegação da família de que a suspeita possui esquisofrenia – um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade (psicose) – o Poder Judiciário determinou uma avaliação psiquiátrica para confirmar ou não a doença.
Com a prisão preventiva da acusada, o inquérito policial deve ser remetido à Justiça nos próximos dias.