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Diácono evangélico é preso acusado de estuprar a namorada do próprio filho

Em Sena Madureira, interior do Acre, o diácono de uma igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira foi preso, nesta quarta-feira, 20, acusado de ter estuprado a namorada do próprio filho. A prisão preventiva foi decretada pelo promotor de justiça Thalles Ferreira, que acompanha o caso.

O crime teria ocorrido no dia 10 de julho, mas só foi denunciado dias depois, quando a vítima, uma adolescente de 15 anos, conseguiu contar o ocorrido à irmã, que partilhou com a mãe. Após registrar boletim de ocorrência na delegacia, a família denunciou o caso ao Ministério Público do Acre.

“A família da adolescente procurou o MP, teve acolhimento e foi atendida. No âmbito das iniciativas e projetos desenvolvidos, a promotoria representou pela prisão preventiva do suposto autor. A juíza Adimaura Souza Cruz acolheu parecer ministerial e decretou a prisão do diácono da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira”, explicou o promotor.

De acordo com a vítima, o sogro teria ido buscá-la em casa, como fazia de costume, sempre que a jovem ia encontrar o namorado. Mas, dessa vez, não estava acompanhado da esposa. No meio do caminho, o acusado teria desviado o trajeto, parado em uma construção, empurrado a vítima para o banco de trás do carro e cometido o estupro.

Na denúncia feita ao MP, a mãe relatou que a filha saiu de casa às 15 horas, retornando somente às 17 horas, mas que não teria estranhado o fato, já que a jovem havia ido encontrar o namorado. Ainda segundo a matriarca, a filha teria sido ameaçada pelo agressor e, após a repercussão do caso, teria recebido um áudio de outra liderança da igreja, que dizia que a jovem estava prejudicando a imagem da instituição.

Ao site A GAZETA, o promotor de justiça Thalles Ferreira disse que, somente em julho, recebeu quatro denúncias de estupros naquele município. “Uma bar aqui era usado para exploração sexual”, contou, destacando que o crime de estupro tem muita subnotificação, ou seja, as vítimas acabam não denunciando por medo ou coação.

 

 

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