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Possível candidatura de Marcus Alexandre ao governo do Acre muda todo o cenário eleitoral

É aquele ditado: “o jogo só acaba quando termina”, e a possibilidade de uma candidatura do ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (PT), ao governo do Estado mexeu no tabuleiro da política acreana. A informação passou a circular nesta sexta-feira, 1, após o pré-candidato ao Senado, Jorge Viana, afirmar, em suas redes sociais, que “ninguém tem o direito de ficar indiferente” com o atual cenário político. Se confirmada, a candidatura muda todo o cenário eleitoral do Acre.

De acordo com as últimas pesquisas eleitorais e pela quantidade de candidatos que disputam a vaga para o Executivo Estadual, um segundo turno no Acre já é dado como certo. O que se discute nos bastidores é quem irá enfrentar o governador Gladson Cameli (PP) no segundo turno.

Eleito e reeleito prefeito de Rio Branco com votações expressivas, Marcus Alexandre goza da simpatia do eleitorado acreano e seria uma alternativa para os eleitores do campo progressista, principalmente, dos que defendem o retorno de Lula à Presidência da República. Além disso, Marcus mantém boa relação com as lideranças comunitárias e igrejas, de onde vem uma fatia importante do resultado eleitoral acreano.

Ao passo que a candidatura de Marcus anima a militância do Partido dos Trabalhadores, o pré-candidato à reeleição Gladson Cameli tem enfrentado sérias crises no governo e no ambiente político. A situação da Saúde tem sido uma pedra em sua campanha eleitoral, bem como a briga pública com a senadora Mailza Gomes pela a direção do Progressista. Não bastando, Cameli ainda teve que ceder a indicação de sua vice para tentar manter a unidade entre os partidos aliados, pesar da decisão em torno de Márcia Bittar ter desagrado outros grupos internos.

Ao site A GAZETA, uma fonte informou que ex-senador Jorge Viana passou a cogitar a possibilidade de Marcus sair candidato ao governo do Estado, após o anúncio de Márcia como vice de Cameli. Sobre a aliança entre PT e PSB, a mesma fonte destacou que o projeto de frente ampla dos partidos de esquerda segue avançado para um propósito comum.

 

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