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Politica no Acre – de caciques a rejeitados

Querido diário,

Que dia! O dia 05 de agosto foi divisor de águas na busca pelo poder no Acre e alguém pode dizer “ué, poder no Acre” e eu diria, meu amigo, vá comer feijão primeiro e depois volte.

Meu amigo, deixa eu lhe contar que, pela primeira vez, eu vi uma candidata ao senado ser vaiada na convenção e uma plateia de cadeiras vazias para um candidato ao governo. Este é o relatório Bittar.

Pois bem, a esquerda ainda atordoada da síndrome de 2018, resolveu se encolher mais ainda na caixinha do PT que lançou Governo, Vice e Senado na mesma lapada. A convenção lotou o ego, digo, o jardim do Jorge.

A Mara se encaixou com o agro que erroneamente é entendido como detentor de voto. O Agro no Acre é um clã, portanto não tem “entrada” no seu próprio público. Me agonia em ver que o Flaviano assistiu a tudo isso e deixou a chapa morrer a míngua.

O Gladson lança a Mailza para vice e o Ney Amorim para o Senado. Trouxe uma mulher, evangélica e o homem que encarou os irmãos Viana’s na tora. O Allan, mano, tá dividido entre o “ato” e a “potência”, onde de ato é Bittar e de potência é Gladson. Sei não…

E nessa brincadeira, muitos candidatos a estadual e a federal acabarão tendo suas jornadas reduzidas a projeção de nome e gastança de perna, pois muitos times não farão sequer um proporcional. Quem ganha são os grandes partidos que farão da política um espaço de hegemonia.

Para o pleito, entendamos que é necessário viver e anotar tudo isso, pois a história está sendo contada e o homem que não se politiza, vai se despedir como um menino.

Beba água, fique atento e não durma.

Por hoje é só.

Categories: Ismael Tavares
Ismael Tavares: Ismael Tavares é Advogado, escritor de cotidiano e acreano de vida simples, que anseia por dias melhores.