Thiago Gagliasso participou do podcast Barba Cast e falou sobre diversos assuntos, incluindo a sua família. Logo no começo da conversa, o ator relembrou do caso de racismo envolvendo os seus sobrinhos, Titi e Bless, em Portugal:
– Só de falar eu fico possesso. É revoltante. É assustador você ver gente do demônio que tem raiva do negro. Minha cunhada ficou possessa, parece que deu porrada na mulher. Tomara que tenha dado mesmo. Não é incentivando a violência não. Da parte do meu irmão, ele ficou perplexo mesmo. Na hora, eu senti essa dor instantaneamente.
O irmão de Bruno Gagliasso também explicou que não consegue prestar seu apoio diretamente aos envolvidos, já que não tem o telefone de ninguém:
– Não tenho o telefone do meu irmão e nem o da minha cunhada, explicou.
Segundo Thiago, ele não conversa com o irmão faz um bom tempo:
– De quatro anos para cá, a gente se fala por narrativa. Eu nunca mais falei com ele. As pessoas perguntam: Você nunca encontrou nos jantares de família? Nunca mais. Eu o vi no aniversário de minha mãe no primeiro ano do Governo Bolsonaro, e no Rock in Rio, a gente se cruzou, mas não se falou, contou.
Ele ainda contou que mesmo com as brigas, o seu filho Gabriel tem uma relação de carinho com os primos, Titi, Bless e Zyan:
– Eu nunca deixei meu irmão não ver meu filho. Eu nunca pedi para estar em contato com a Titi e o Bless. Eu compreendo que é mais complicado para ele. A filha dele é muito exposta. Quer ir no aniversário da Titi vai. Se o Bruno quiser, ter a liberdade de pegar o garoto, eu não ligo.
Na sequência, Thiago relembrou um encontro que teve com Bless durante um passeio no shopping:
– Eu não sabia qual seria minha reação de afeto por aquela criança. Mas quando eu olhei aquele moleque, me deu uma emoção. Foi a primeira vez que eu senti um sentimento bom de volta. E ele também foi recíproco. Talvez, ele tenha visto um jeito meio parecido com o do pai. Com a Titi até menos. Ela já tá mais mocinha. Mas o Bless ficou compartilhando as coisas dele comigo, como se a gente se conhecesse há séculos.
E, continuou:
– Primeira vez que vejo esse moleque, moleque do car****! Ele perguntava você é o que meu? Disse que era irmão do pai, mas morava longe. Foi aquela coisa de afinidade. Primeira vez que ele comeu crepe. Comprei a camisa do Naruto para ele. Falei o toma isso aqui de presente O moleque não queria dormir sem a camisa, não queria botar pijama. Ai resgatou esse sentimento. Quando aconteceu esse episódio, eu lembrei na hora disso. Meu irmão hoje em dia deve ter uma imagem de mim extremante diferente do que eu sou. Talvez, ele tenha visto um lado humano, encerrou.