A disputa por uma vaga ao Senado está acirradíssima no Acre. Ao todo, nove candidatos registraram suas candidaturas no Tribunal regional Eleitoral (TRE). A mais recente foi a do PSDB [Partido da Social Democrácia Brasileira], que lançou a candidatura do médico e ex-vereador Carlos Beirute.
Ao jornalista Carlos Morereira Jorge, o presidente do PSDB no Acre, Correinha [Manoel Pedro de Souza], afirmou que a motivação da candidatura é devido um acordo quebrado pelo governador Gladson Cameli (PP).
“Não vamos arredar um milímetro a candidatura do Beirute ao Senado. Compromisso é para ser cumprido. Havia um compromisso formal com o governador Gladson Cameli que o PSDB iria indicar o primeiro suplente do candidato oficial a senador do seu grupo, mas, como quem indicou foi o PDT, vamos de Carlos Beirute para o Senado, declarou.
O primeiro suplente de Ney Amorim (Podemos), candidato ao Senado na chapa de Cameli, é o economista e bacharelado em Ciências Econômicas pela Ufac, Rennan Biths (PDT). A escolha gerou insatisfação à direção do PSDB.
“Onde estava o PDT em 2018? Com o Emylson Farias de vice na chapa do PT, e o PSDB estava na chapa do Gladson. A lealdade não é levada em conta? Temos chapa para deputado estadual e federal, e vamos todos para a campanha do Beirute. Não tem essa de o PSDB fazer um ‘fazer um gesto’, como estão propondo emissários do governo. Quem falta fazer gesto é quem deu ao PDT a primeira suplência do Ney Amorim”, disse Correinha.
Concorrem ao Senado Federal os seguintes candidatos: Ala Rick (UB), Carlos Beirute (PSDB), Dimas Sandas (Agir), Vanda Milani (PROS), Jenilson Leite (PSB), Márcia Bittar (PL), Nazaré Araújo (PT), Ney Amorim (Podemos) e Sanderson Moura (PSOL).