O deputado federal Alan Rick emitiu nota nesta quinta-feira, 4, se pronunciado sobre a sua destituição e de outros correligionários da Executiva do União Brasil no Acre. O parlamentar ocupava o cargo de vice-presidente do partido no estado.
Alan foi convidado a assumir o cargo de vice na chapa do governador Gladson Cameli (PP), que disputa a reeleição. Contudo, ele e Márcio Bittar, ambos do União Brasil, não escondem suas diferenças e rixas partidárias, iniciadas após o anúncio de que o deputado ocuparia o lugar oferecido, anteriormente, à Márcia Bittar na disputa de Cameli pelo governo do Acre.
De acordo com o Alan Rick, a decisão de Márcio Bittar em destituir a Executiva foi feita de forma ‘arbitrária, ilegal e desrespeitosa’.
“Estou tomando todas as medidas judiciais e politicas cabíveis para reaver o direito de colocar o meu nome para a avaliação do povo, seja como candidato a senador da República ou a vice-governador. Que o povo escolha”, declarou o parlamentar.
Confira a nota na íntegra
“Nesta quarta-feira, 03/08, fui surpreendido com minha destituição e de vários outros membros da executiva estadual do União Brasil por ação coordenada pelo senador licenciado Márcio Bittar, atual presidente estadual da legenda.
O povo do Acre me conhece. São quase 8 anos de serviços prestados na educação, na saúde, segurança pública, produção rural, infraestrutura e tantas outras áreas, sempre buscando melhorar a qualidade de vida da população dos 22 municípios acreanos.
Sou autor da Lei do Revalida, que garante a realização semestral do exame que habilita médicos formados no exterior a trabalharem no Brasil. Trabalhei ao lado do governador Gladson Cameli no enfrentamento da Pandemia. E esses são só alguns exemplos dos frutos dos dois mandatos como deputado federal que me foram confiados através do voto.
Entendo que a destituição da executiva estadual por decisão unilateral do presidente, o senador Márcio Bittar, ocorreu de forma arbitrária, ilegal e desrespeita o trabalho de todos os envolvidos para a construção do União Brasil no Acre.
Entendo também que em um país democrático quem deve decidir sobre o merecimento de assumir cargo eletivo é o povo, através do voto. A tentativa de tirar o meu nome da disputa, inviabilizando uma disputa a vice-governador ou senador é uma tentativa de golpe e uma afronta à vontade livre e espontânea da imensa maioria dos membros do partido.
Estou tomando todas as medidas judiciais e politicas cabíveis para reaver o direito de colocar o meu nome para a avaliação do povo, seja como candidato a senador da República ou a vice-governador. Que o povo escolha! Que Deus nos abençoe.”