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‘Vamos acabar com esse ciclo de 28 anos do Acre comandado por essas duas famílias’, diz pré-candidata ao governo Mara Rocha sobre os Cameli e Viana

Em entrevista ao Jornal Gazeta 93, pré-candidata do MDB falou também sobre a escolha de Márcia Bittar (ex-mulher de seu outro concorrente na disputa) para compor a chapa majoritária, na briga pela vaga no Senado

Da Redação por Da Redação
09/08/2022 - 16:13
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Pré-candidata ao governo do Acre nas Eleições 2022, a deputada federal Mara Rocha (MDB) foi a entrevistada desta terça-feira, 9, na Rádio Gazeta 93FM. Na ocasião, Mara falou sobre suas propostas e a construção de seu plano de governo.

Aos jornalistas Brenna Amâncio e Tiago Martinello, Mara ressaltou que, ao lado do vice, o empresário Fernando Zamora, quer “fazer a diferença” no Acre. “Nós colocamos o nosso nome para que a gente possa realmente fazer diferença no nosso Estado, nós pretendemos acabar com esses 28 anos do Acre comandado por essas duas famílias, esses 28 anos que levaram o nosso estado a números tristes”, disse ela, se referindo às famílias Cameli e Viana, e aos atuais indicadores do Estado em relação à fome e outros problemas socioeconômicos.

A pré-candidata também falou sobre a escolha de Márcia Bittar para compor a chapa majoritária, na disputa ao Senado, e os ataques sofridos por ela, neste ano eleitoral.

“Quero me solidarizar a ela, e não só a ela, mas todas as mulheres que enfrentam essa agressão política. Ela foi, infelizmente, metralhada por cargos comissionados, e também uma militância digital paga com recursos públicos para tentar desconstruir as pessoas que não agradam os interesses do atual governo, mas, felizmente, a partir disso, ela veio somar com o nosso partido. Ela sofreu essas agressões por parte do grupo que ela fazia parte, não gostou e veio contribuir com a nossa chapa, onde a gente fica muito feliz”, ponderou Mara Rocha.

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Leia a entrevista ou ouça na íntegra abaixo:

Brenna Amâncio – Como tem sido esse processo de construção do plano de governo?

Mara Rocha – A gente tem trabalhado nesse plano de governo em parceria com várias associações, ouvindo a comunidade. Andamos por vários municípios, ouvindo lideranças, associações, com o objetivo de construir a melhor proposta, pra que a gente possa apresentar pro nosso povo. O plano já está bem adiantado, acredito que ainda vamos ouvir algumas pessoas, pois ainda temos um prazo. Hoje, estaremos com o Conselho de Medicina para apresentar e receber sugestões, é muito importante que essa construção seja feita a muitas mãos para atender o interesse da nossa população.

Tiago Martinelo – Quais são as áreas mais importantes para realização de projetos nesse plano de governo?

MR- Nó andamos em várias partes do estado, tivemos, recentemente, a caravana da esperança, com destino ao Juruá, passando por Sena Madureira, por todos os municípios até chegar nós municípios mais isolados. Oportunidade em que a gente pode ouvir a população, conhecer as deficiências, as necessidades, e são muitas. O nosso estado vai precisar ser reconstruído, e essa é a proposta do nosso governo: é reconstruir o Acre, fazer um governo humano, um governo voltado para as pessoas, um governo que possa atender e dar uma resposta rápida para população que está precisando. O Acre esta precisando de muitas coisas, o Acre está parado no tempo, nós temos 28 anos onde o estado esteve sob comando de duas famílias. Se Deus quiser, nós vamos romper esse ciclo dessas duas famílias. O Acre tem carência em varias áreas, hoje vejo com muita preocupação a quantidade de pessoas desempregadas no nosso estado, pois o desemprego representa a fome, então é muito importante que o nosso governo possa dar uma resposta rápida, já no primeiro ano em relação ao desemprego. Muitas pessoas deixando nosso estado porque o governo não tem um programa de geração de emprego e renda, nem um programa que atraia empresas pro nosso estado. A instabilidade é tão grande, que, às vezes, afugenta empresários, pessoas que queriam acreditar no nosso estado, mas devido a grande instabilidade do atual governo, as pessoas não tem segurança. Por isso, precisamos, sim, focar na gestão de emprego e renda, tornando o Acre atrativo, para que as empresas venham confiar no nosso estado. Outro ponto principal é a saúde. A saúde está precisando de uma atenção muito grande, nós precisamos, primeiramente, valorizar todos os servidores públicos. Já no nossos primeiros meses de governo, vamos sentar com todas as categorias, para poder ouvir e também dizer até onde o estado pode ir. Entendemos que servidor bem remunerado, servidor feliz, é o servidor que vai mostrar toda sua eficiência, e vai ter o prazer de fazer o estado andar. A saúde precisa de muitas situações, é um ponto crucial, muitas pessoas saem aqui do estado e vão pra outros estados em busca de tratamento de saúde, porque aqui não tem. Pessoas que estão há 12 anos esperando por uma cirurgia… Vamos voltar com a saúde itinerante, que foi um programa que já aconteceu no nosso estado, muito importante; vamos melhorar a média e alta complexidade, equipar os hospitais… A gente vê hospitais totalmente sem condições de oferecer o básico pra população, uma triste realidade. A gente vê hoje um estado que tem quase 2 bilhões pra saúde e tem pessoas morrendo, crianças morrendo sem medicamentos, sem oxigênio. Na área da produção rural, que é muito importante pra fazer esse estado dar certo, vamos alavancar quando tiver um governo que olhe verdadeiramente para o nosso produtor rural, e esse governo será o nosso. Vamos abraçar o produtor rural, incentivar e dar a eles as condições para que eles possam produzir e trazer alimento para nossa mesa. Entre os programas que a gente trás para o produtor rural, posso citar o programa de regularização fundiária. Hoje, vamos buscar parceria com o INCRA, para que o estado possa junto com o INCRA elaborar o ‘Programa Titulo Já’, que vai tratar de regularizar as propriedades, tanto no campo, quanto na cidade. Esse é um dos gargalos da produção, ramais, e nós iremos procurar parcerias diferentes do que acontece hoje. Nós vamos apoiar os prefeitos e trabalhar em parcerias para que a gente possa levar melhorias para o homem do campo, esse é o principal ponto da produção rural: condições para escoar produção. Muitas pessoas produzem, temos produtores que têm grande produtividade, mas não tem como tirar da sua propriedade por falta de ramais. Vamos também voltar com um programa, que já aconteceu há muito tempo, na década de 80, que é a compra da agricultura familiar. Essa produção servirá para alimentar os nossos hospitais, as creches, ajudar serviços sociais de igrejas, levar alimentação aonde o governo pode levar, atender a comunidade carente. Isso vai ser extremamente importante, nós vamos estar ajudando o produtor rural e dando alimentação de qualidade nos nossos hospitais e escolas.

BA – O que a fez ter tanta certeza de se lançar nesse grande desafio ao governo do Estado?

MR – Nós estávamos trabalhando para uma reeleição, e te digo que uma reeleição, pelo trabalho que fizemos, pela seriedade que conduzimos o nosso mandato… As pessoas viram na gente essa esperança de ter na política algo diferente. Mas, diante dos quadros apresentados para concorrer ao nosso governo, não poderíamos nos acovardar e deixar de oferecer nosso nome como alternativa à população, população essa que está sofrida, com desemprego, saúde precária, sem esperança. Nós colocamos o nosso nome para que a gente possa realmente fazer diferença no nosso estado, pretendemos acabar com esses 28 anos do Acre comandado por essas duas famílias, esses 28 anos que levaram o nosso estado a números tristes. O Acre é o segundo estado mais pobre do país, está entre os estados com maior número de desempregados, proporcionalmente; mais da metade da nossa população está na linha da pobreza e esses são fatos graves. Ainda temos o fato que envergonha o nosso Acre, municípios do estado terem mais de 57% das crianças em estado de desnutrição. Estes são dados tristes, que mostram que esses 28 anos comandados por essas duas famílias não foram bem sucedidos e levaram nosso estado a ser o segundo estado mais pobre do país, onde só cresceu e foi pra frente a criminalidade, e isso nós queremos mudar, trazendo para as pessoas a esperança, fazendo um governo humano, trazendo condições onde as pessoas possam sim crescer dentro do nosso estado.

TM – Como foi a escolha do seu vice e qual sua expectativa para ele te ajudar nessa sua grande jornada que é a disputa ao governo do estado?

MR – Nosso governo vai ter como um dos pontos principais a produção rural. Vamos fazer este estado dar certo, e é através da nossa produção. O nosso vice é uma pessoa que já vem com essa larga experiência, é uma pessoa muito bem sucedida na atividade rural. O nosso vice, que é o Fernando Zamora, vai trazer toda essa sabedoria da área rural, que ele conhece, essa historia de sucesso dele pra dentro do nosso governo. É assim que a gente vai, cada um contribuindo com a sua sabedoria, pra gente poder alavancar esse estado. Hoje, a gente tem que ser criativo ao buscar parcerias para fazer funcionar esse estado, e o Fernando trás isso pro nosso governo, esse olhar pra produção rural, e acredito muito que nós vamos fazer o nosso estado dar um salto, se a gente olhar com carinho e como realmente nossos produtores precisam. Queremos ter de volta os nossos produtores com condições para plantar, e o nosso governo vai ser o governo da agricultura e da pecuária, abraçando quem realmente precisa e, principalmente, o nosso pequeno e médio produtor, o agricultor familiar. Enquanto nós ficamos aqui com essas políticas que resultaram na nossa miséria, Rondônia abraçou a produção rural e hoje é um dos estados ricos do nosso Brasil, é um exemplo na agricultura e na pecuária, onde as pessoas tem qualidade de vida, tem saúde, tanto que recebem acreanos para fazer tratamento no estado de Rondônia, e é isso que nós queremos ver, dinheiro circulando, ver os nossos campos tomados pela agricultura e pecuária, e o que tiver ao nosso alcance, para que o nosso produtor rural possa alavancar sua produção, nós vamos fazer, nós vamos sim transformar esse Acre, essa mudança vai começar no campo.

TM – Como foi a escolha do nome de Márcia Bittar como sua senadora?

MR – A senadora Márcia Bittar ela é do PL, Partido Liberal, e é uma pessoa que veio agregar a nossa chapa. O PL estava em conversa como atual governo, infelizmente, vimos uma desconstrução do nome da candidata Márcia Bittar, por parte do próprio grupo aliado do qual eles faziam parte. Participaram esse tempo todo junto com o atual governo e, infelizmente, quando ela colocou seu nome a Senado, ela teve sua imagem desconstruída por uma militância digital, por cargos comissionados que a atacaram. E aqui quero me solidarizar a ela, e não só a ela, mas todas as mulheres que enfrentam essa agressão política. Ela foi metralhada por cargos comissionados, e também por uma militância digital paga com recursos públicos para tentar desconstruir as pessoas que não agradam os interesses do atual governo. Mas, felizmente, a partir disso, ela veio somar com o nosso partido, ela sofreu essas agressões por parte do grupo que ela fazia parte, não gostou e veio contribuir com a nossa chapa, onde a gente fica muito feliz. Foi uma decisão do MDB com o Partido Liberal. Respeito todas as mulheres que abraçam a política, temos que ocupar o nossos espaços, e temos muito a contribuir. Estou muito feliz com a vinda do PL e com a vinda da senadora Márcia Bittar.

TM – Qual a sua expectativa para esse período de campanha eleitoral?

MR – A expectativa é a melhor possível. Quero fazer uma campanha alegre, com muita proposta, sem agredir ninguém. Infelizmente, já estamos sendo agredidos, acredito que isso seja desespero ao ver o nosso crescimento. Quero sair aos quatro cantos do meu estado, do meu querido Acre, que desejo ver desenvolver com muito progresso, e falar para as pessoas as propostas que temos para melhorar o nosso estado. Dizer da felicidade de concorrer ao governo do estado, agradecer a confiança da população em mim e dizer que vou fazer um governo humano, vou fazer um governo voltado pras pessoas, humanizar a nossa saúde, valorizar os servidores públicos, trabalhar também programas habitacionais. Vamos voltar com a Secretaria da Mulher, nós temos que dar atenção especial às mulheres, que hoje sofrem com feminicídio. Hoje, o Acre é número um em feminicídio no país, por isso vamos voltar com essa secretaria, para que possamos dar à mulher todas as condições e nos livrar desse número tão triste. Quero aqui reforçar também do nosso plano de governo, para as mães: vamos implementar três refeições para as escolas estaduais. Temos índices tristes de desnutrição em crianças de 0 a 5 anos, existem municípios que apresentam 57% dessas crianças nessas condições, por isso vamos ter três refeições na escola, vamos cuidar com amor do nosso estado, fazer um governo de cuidado, com sentimento como mãe. Gosto de mencionar um trecho bíblico em que diz: ‘Quando o justo governa, o povo se alegra; quando o ímpio governa o povo padece, o povo geme’. E o nosso povo está gemendo com o desemprego, com a fome, com a falta de oportunidade, com a saúde precária. No meu governo, nós vamos fazer o povo voltar a sorrir.

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