Bruno Gagliasso pediu uma autorização aos mestres do candomblé para trabalhar na série Santo, nova produção da Netflix. Nesta sexta (2), o ator disse que enfrentou “muita responsabilidade” ao tratar desse tema e que seu personagem, o policial Ernesto Cardona, também segue essa religião.
“Eu sou do candomblé, eu tenho Oxóssi do meu lado, Exu entrou com força agora. O meu pai de santo é da Bahia, inclusive eu estava lá agora e me senti muito em casa, feliz da vida de o Cardona ser também do candomblé, sendo que na série a iniciação do personagem é pela namorada dele. Fico muito feliz, e é muita responsabilidade, por isso que a gente fez com tanto apoio do próprio candomblé”, explicou Gagliasso em entrevista à Quem.
Segundo o ex-Globo, a licença “foi muito bem aceita” pela religião. “O Antônio foi muito importante nessa preparação conosco, porque a gente sabe do perigo que é uma representação errada, deturpada ou tendenciosa das religiões de matriz africana”, complementou Vicente Amorim, diretor da série.
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“Logo que saí da Globo, fechei com a Netflix. Eles vieram e falaram: ‘Bruno, a gente quer muito que você faça uma série que é internacional, é uma série muito boa, está a fim de fazer?’. Falei: ‘Preciso ler o roteiro’, porque o que me interessa são boas histórias e bons personagens. E quando li, fiquei louco, porque é um autêntico thriller mesmo: tem ação, suspense, drama, beira o horror, sabe? É uma história maravilhosa e que eu queria contar”, adiantou o marido de Giovanna Ewbank.
Gravada no Brasil e na Espanha, a série mostra a investigação de Cardona (Gagliasso), um policial que procura por Santo, o traficante de drogas mais buscado do Brasil, cujo rosto nunca foi visto. Para cumprir essa missão, o policial brasileiro precisa se aliar ao agente espanhol Millán (Raúl Arévalo).
A primeira temporada estreia em 16 de setembro na Netflix.