Desencadeada ainda no mês de julho no Acre, a operação “Guardiões do Bioma” tem feito uma série de ações de combate ao desmatamento e queimadas ilegais, seja em áreas públicas ou privadas do estado. Em apenas 30 dias, contabilizou 98 boletins de ocorrências devido a estas práticas ilegais.
Os dados parciais foram repassados ao site A GAZETA pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPA), e correspondem ao período de 8 de agosto a 8 de setembro. Também foram feitos flagrantes e quase 100 hectares de áreas foram fiscalizadas.
“O objetivo é minimizar os danos, embora a gente veja que tem uma proporção grande de área desmatada e queimada e muito por influência das áreas invadidas também, tanto em áreas públicas como privadas”, disse o comandante do BPA, major Kleison Albuquerque.
A operação de combate a incêndios e queimadas florestais é do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e coordenada, no Acre, pela Secretaria Estadual de Planejamento (Seplag), com envolvimento também da PM, IBAMA, ICMBIO, IMAC, SEMAPI.
Além dos boletins de ocorrências registrados, foram contabilizadas 16 operações, tanto de fronteira, como contra o desmatamento e queimadas, desencadeadas nesse período de 30 dias, em várias localidades no estado.
Veja balanço das ocorrências:
- 16 operações realizadas – Guardiões das Fronteiras, Guardiões do Bioma-Desmatamento e Guardiões do Bioma-Incêndios;
- 8 Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCO);
- 98 Boletins de Ocorrências;
- 17 pessoas flagranteadas;
- 5 motosserras apreendidas;
- 1 trator apreendido;
- 39,38 metros cúbicos de madeira apreendida;
- 58 polígonos de desmate fiscalizados, totalizando mais de 978 hectares;
- 2 armas de fogo apreendidas;
- 44 animais apreendidos.
“Nós não paramos nesse período que foi bem complicado, como todo mundo está acompanhando. O dia sete de setembro foi o dia que teve o maior índice de fumaça, de material particulado no ar, e a gente estava em campo”, acrescentou.
As ações nesta terça-feira (13), se concentram em vários pontos como a Resex Cajumbá, Iracema, com o ICMBIO. Também tem agentes na região de Manoel Urbano até Feijó; Acrelândia, com o pessoal do IMAC, além das outras que já estavam acontecendo, como em Cruzeiro do Sul.
“Com as forças que nós temos, o objetivo foi combater, dar uma resposta para esse período mais crítico”, concluiu.