A greve de fome dos reeducandos do sistema prisional do Acre entra no segunda dia, e os familiares se uniram ao movimento e fazem um ato, na manhã desta terça-feira, 26, e fecharam a Avenida Ceará, no Centro de Rio Branco, próximo ao Terminal Urbano. Ato começou próximo ao Estádio José de Melo e depois o grupo desceu para o terminal.
Desde cedo os manifestantes estão nas ruas, eles chegaram a fechar a Ponte Metálica e caminharam por diveros pontos e se concentram, no final da manhã na região do terminal
A greve de fome começou nessa segunda-feira, 26, quando o presos do Complexo Penitenciário de Rio Branco (FOC), Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, e Evaristo de Moraes em Sena Madureira, iniciaram o protesto pedindo por melhorias nas unidades.
Alzira Almeida, mãe de um detento, diz que os apenados já pagam por seus crimes e que os direitos deles devem ser garantidos.
“Estes presos que estão lá, são a nossa família, e eles estão lá dentro pagando. Não já pagam pelo erro deles? Então, estamos aqui para reivindicar sobre a visita. Queremos visita normal, aos finais de semana, todos os domingos”, disse.
À GAZETA, a assessoria de comunicação do governo informou que a a direção do Instituto de Administração Penitenciários (Iapen) está acompanhando a situação juntamente com a Secretaria de Segurança Pública (Sejusp).
Além disso, eles também reivindicam sobre a alimentação, sobre o que é permitido entrar e alegam que parte da comida caseira é jogada fora por alegarem que está fora do padrão.
Com cartazes estendidos, os manifestantes pedem que seja colocada uma nova empresa para fazer a alimentação.
Durante o protesto, uma motociclista tentou furar a barreira e acabou ocorrendo um princípio de confusão.