O candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, Felipe D’Ávila, foi o primeiro entrevistado da rodada de entrevistas — “Propostas para a Amazônia” —, promovida pelo grupos de mídia dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal. A sabatina com os presidenciáveis começou nesta segunda-feira, 5 de setembro, Dia da Amazônia. A iniciativa pioneira e inovadora foi idealizada e articulada pelo Grupo Liberal, do Pará, e o site A GAZETA foi o escolhido para representar o Acre no projeto.
D’Ávila foi sabatinado pelos veículos e respondeu a diversas perguntas, uma de cada veículo e outras do apresentador. O candidato teve cinco minutos para responder às questões e mais cinco para suas considerações finais.
A pergunta do site A GAZETA foi feita pelo jornalista Dell Pinheiro sobre o tema “Interesse internacional na região; desafios e oportunidades”.
Dell Pinheiro – Candidato Felipe D’Ávila, na questão ambiental o senhor tem defendido transformar o Brasil na maior potência mundial de baixo carbono. Defende que há uma possibilidade gigante de negócios com este elemento químico, no Brasil, que conta com uma imensa área verde. Como criar condições para atrair investimentos internacionais desse mercado, criar uma agenda ambiental responsável e, ao mesmo tempo, gerar emprego, renda e desenvolvimento para os mais de 30 milhões de brasileiros que vivem na região Amazônica?
Felipe D’Ávila – Esse é o ponto central do nosso plano de governo. O nosso plano de governo é fazer o Brasil se tornar uma potência mundial de carbono até 2030. Eu acredito que essa é a maior oportunidade que o Brasil tem. O Brasil tem capacidade de ‘sequestrar’ 50% do carbono do mundo. Eu digo que nós somos a Arábia Saudita da economia de baixo carbono. Nós somos o que o mundo inteiro quer: capacidade de fixar carbono. Só o Brasil pode fazer isso. Eu vejo, como eu disse, a região Norte, a região amazônica como o maior potencial da retomada do crescimento econômico do Brasil. Vai ser a grande região que vai crescer, explorar, porque nós podemos reduzir emissão carbono com plantios de árvores, a silvicultura tem que crescer e tem que crescer muito na região amazônica para a renda ficar, justamente, na mão dos 30 milhões de habitantes da Amazônia.
Confira o vídeo:
Sobre o projeto
As entrevistas ao vivo com os candidatos à presidência contam com contribuições e participações dos seguintes grupos e veículos de comunicação da região amazônica: Imirante, do Maranhão, A Crítica, do Amazonas, Diário da Amazônia, de Rondônia, Gazeta do Cerrado, de Tocantins, Grupo Gazeta, do Mato Grosso, Roraima em tempo, A Gazeta do Acre e Diário do Amapá, além de O Liberal, do Pará, que liderou a iniciativa. A transmissão ocorre às 12 horas, horário de Brasília, e às 10 horas, no Acre.
Cada entrevista terá uma hora de duração e serão 10 perguntas, sendo uma pergunta feita, via vídeo gravado, por cada um dos 9 veículos participantes da iniciativa, com tempo de resposta de 5 minutos. No encerramento, cada candidato terá ainda mais 5 minutos para considerações finais, totalizando dez oportunidades de fala.
As perguntas serão de diferentes temas, como segurança, saúde, educação, infraestrutura, telecomunicações, política ambiental, geração de emprego, entre outros, mas sempre com temática e foco voltado para as propostas nestas áreas para a Amazônia.
As entrevistas ficaram definidas da seguinte sequência, por sorteio: 5 de setembro (segunda-feira) – Felipe D’ávila (Novo); 6 de setembro (terça-feira) – Ciro Gomes (PDT); 8 de setembro – (quinta-feira) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT); 9 de setembro (sexta-feira) – Soraya Thronicke (União); 12 de setembro (segunda-feira) – Jair Bolsonaro (PL); 13 de setembro (terça-feira) – Pablo Marçal (Pros) e 14 de setembro (quarta-feira) – Simone Tebet (MDB).
Confira aqui a entrevista completa: