A candidata à Presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronick, foi a terceira entrevistada da rodada de entrevistas — “Propostas para a Amazônia” —, promovida pelo grupos de mídia dos nove Estados que compõem a Amazônia Legal, nesta sexta-feira, 9. A iniciativa pioneira e inovadora foi idealizada e articulada pelo Grupo Liberal, do Pará, e o site A GAZETA foi o escolhido para representar o Acre no projeto.
Soraya foi sabatinado pelos veículos e respondeu a diversas perguntas, uma de cada veículo e outras do apresentador. O candidato teve cinco minutos para responder às questões e mais cinco para suas considerações finais.
Soraya é senadora pelo União Brasil, e é proprietária, junto com sua família, de uma rede de motéis no Mato Grosso do Sul. Entretanto, Soraya ficou conhecida por atuar em movimentos de rua desde 2013 e por ações que moveu contra políticos e empresas.
Maria Meirelles, jornalista do site A GAZETA, indagou o candidato sobre o tema “Educação e Ciência – básica, superior, incentivo à pesquisa’.
Maria Meirelles – Candidato Soaraya, o Governo Federal cortou R$ 3,3 bilhões do Ministério da Educação, somente em 2022. A medida atinge os órgãos ligados à pasta, como institutos e universidades federais, que sofreram com redução de investimentos. Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação sofreu um corte de R$ 3 bilhões, dos quais, ao menos R$ 2,5 bilhões devem ser retirados do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Qual a sua proposta de trabalho para essas áreas?
Soraya Thronick – Sempre que se tira recursos da educação, da ciência e da tecnologia, a gente diminui as nossas esperanças no futuro. E como todas as áreas e todos os setores que a gente mexe nesse país, a gente sente um desalento tão grande. A nossa casa, o nosso Brasil, que tanto lutamos para construir, está em desalento total. A nossa proposta para educação é muito vasta. Primeiro, os professores, que até 1964 eram isentos dos impostos de renda. Os professores, no nosso plano de governo, serão isentos do imposto de renda. Os professores da rede pública e da rede privada de ensino. Primeiro, começar valorizando os professores heróis, que teve ficar muitas vezes, também, na linha de frente do covid.
Soraya também falou sobre os milhares de estudantes fora da sala de aula, possíveis desvios de investimentos e precariedade de escolas no interior do Brasil.
Confira a resposta completa da candidata no vídeo:
Sobre o projeto
As entrevistas ao vivo com os candidatos à presidência contam com contribuições e participações dos seguintes grupos e veículos de comunicação da região amazônica: Imirante, do Maranhão, A Crítica, do Amazonas, Diário da Amazônia, de Rondônia, Gazeta do Cerrado, de Tocantins, Grupo Gazeta, do Mato Grosso, Roraima em tempo, A Gazeta do Acre e Diário do Amapá, além de O Liberal, do Pará, que liderou a iniciativa. A transmissão ocorre às 12 horas, horário de Brasília, e às 10 horas, no Acre.
Cada entrevista terá uma hora de duração e serão 10 perguntas, sendo uma pergunta feita, via vídeo gravado, por cada um dos 9 veículos participantes da iniciativa, com tempo de resposta de 5 minutos. No encerramento, cada candidato terá ainda mais 5 minutos para considerações finais, totalizando dez oportunidades de fala.
As perguntas serão de diferentes temas, como segurança, saúde, educação, infraestrutura, telecomunicações, política ambiental, geração de emprego, entre outros, mas sempre com temática e foco voltado para as propostas nestas áreas para a Amazônia.
As entrevistas ficaram definidas da seguinte sequência, por sorteio: 5 de setembro (segunda-feira) – Felipe D’ávila (Novo); 6 de setembro (terça-feira) – Ciro Gomes (PDT); 8 de setembro – (quinta-feira) – Luiz Inácio Lula da Silva (PT); 9 de setembro (sexta-feira) – Soraya Thronicke (União); 12 de setembro (segunda-feira) – Jair Bolsonaro (PL); 13 de setembro (terça-feira) – Pablo Marçal (Pros) e 14 de setembro (quarta-feira) – Simone Tebet (MDB).
Confira aqui a entrevista completa: