Após o Rio Acre atingir a menor cota histórica, nesse domingo, 11, ao registrar 1,29 metro, e encarar uma seca severa, a Defesa Civil do município não descarta um decreto de emergência.
Nesta segunda-feira, 12, o manancial oscilou e voltou a subir três centímetros, ao marcar 1,32 metro, mas isso não muda a situação crítica da capital. Além disso, está sendo feita uma mobilização para abastecimento de famílias na zona rural.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, falou que as ações já não são preventivas, e, sim, de socorro, em umas das secas mais severas dos últimos anos em todo Estado.
“Primeiramente, citamos a questão do abastecimento nas comunidades. Já estamos atendendo 21 comunidades que estão totalmente desabastecidas de água. Algo em torno de 3,3 mil famílias, uma média de 14 mil pessoas. Estamos mobilizando todos os órgãos, Saúde, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente do município, para fazermos frente às queimadas, que estão totalmente relacionadas à escassez de chuvas e à seca do rio”, destacou Falcão.
O gestor também falou sobre um possível decreto de emergência na capital acreana. “Isso pode ser necessário para que possamos socorrer mais pessoas que necessitam da nossa ajuda, que inclui os produtores rurais que estão perdendo suas produções, o que implica em seus ganhos, na renda para sustentar suas famílias. São diversas as ações que já estão sendo realizadas pela Defesa Civil em parceira com outras instituições”, concluiu o coordenador.