A vida é tão, mas TÃO! CHEIA DE ESCOLHAS, que eu fico boba que exista gente que sempre escolha a opção que dê mais raiva. Não sei se é masoquismo, não. Pode ser que tenha um componente químico nisso, um vício em algum tipo de hormônio que a raiva faça circular mais pelo corpo. Pode ser. Mas eu acho que tem mesmo é toda uma estética dominante por trás disso. Uma coisa cultural. Essa estética da indignação, que é usado tradicionalmente como sinônimo de honestidade. Uma concepção de que “quem passa raiva é o que está certo”, é a vítima. Mas, como eu NÃO SOU desse tipo de escolha, nunca fui e até fico pasma com ela, já parei por aqui. Senão, capaz dessa reflexão acabar me irritando também.
A vida é uma caixinha de surpresas, onde num ápice as peças mudam, as circunstâncias alteram-se e estamos de novo lutando.
Tantas vezes questionamos o porque das provas. Porquê eu? Porquê agora? Porquê tanto? Tudo questões sem resposta imediata. Inquietações que nos deixam em sobressalto. Fatos que nos deixam em suspense. E onde o incerto e a fragilidade parecem tomar conta.
Perante os medos, os receios, as incertezas. Felizmente existe uma sempre uma luz, uma esperança, um novo fôlego, que aponta para a pós tempestade, a pós luta, pós cinzas, pós tocar o fundo do poço, é quando vem a esperança.
A esperança de que vai passar. Que será breve e contamos com a
compaixão dos que gostam de nós.
A gente simplesmente é o que a gente é. Se as pessoas não gostarem de como a gente é, existirão outras pessoas para elas gostarem e outras para gostarem da gente.