Cerca de 50 pessoas, entre homens e mulheres que fizeram as provas para a área de Psicologia do concurso público da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizado no domingo, 16, pedem a anulação do certame. Eles alegam que tiveram que assinar a folha da prova de redação, o que é proibido, de acordo com o edital.
Os concurseiros fizeram a prova na sala 410 da faculdade Estácio Unimeta, localizada na Estrada Alberto Torres, bairro da Paz.
“Fomos quase que obrigados a assinar a folha da prova de redação, porque a chefe de sala disse que éramos obrigados. Eu, como sabia que não podia assinar, pois iria zerar a redação, disse que não faria, foi quando ela salientou que, caso não assinasse, iria registrar em ata. Então, por conta disso tive que assinar. Todos assinaram e tornaram a redação identificada, o que não pode”, desabafou Cléber Bezerra, um dos candidatos.
Ele também ressaltou que os concurseiros entraram em contato por email com o Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), banca organizadora do concurso, que orientou os candidatos a entrarem com recurso na Justiça pedindo anulação do certame. “A direção do instituto disse que não era para nenhum candidato assinar a prova, e quem se sentiu prejudicado poderia procurar seus direitos”, comentou Bezerra.
A assessoria da Sesacre informou que tem recebido várias reclamações, porém a responsabilidade é da banca organizadora. Caso o candidato se sinta prejudicado em alguma das etapas, pode entrar com recurso até às 15h, desta terça-feira, 18.
Os gabaritos das provas objetivas já estão disponíveis no site da banca organizadora.