Os acreanos enfrentaram altas temperaturas, fumaça e baixa umidade durante o mês de setembro. Não por menos, o estado bateu o recorde de queimadas dos últimos 24 anos, entre 1 e 29 de setembro.
O novo recorde supera inclusive o pior registro histórico, que havia sido o ano de 2005, é o que aponta os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
De acordo com os dados, até a última quinta-feira, 29, foram registrados, em todo Acre, 6.693 focos, enquanto, em 2005, que tinha sido o pior mês até então, desde que é feita a leitura a partir de 1998, foram 6.092.
No acumulado do ano, 2022 já tem o terceiro pior dado dos últimos 25 anos, com 9.781 focos de queimadas, ficando atrás apenas dos anos de 2005, o campeão com 15.993 focos, e de 2003, ano em que esses dados começaram a aumentar, com 10.523 no total.
Conforme os dados do INPE, Feijó tem sido a campeã de queimadas, com 1.298 focos, o que corresponde a 19,4% do registro de todo estado.
Logo depois está Tarauacá (855); Sena Madureira (747); Rio Branco (714); Cruzeiro do Sul (442). Estas são as cinco maiores números no Acre. Plácido de Castro foi quem menos queimou com apenas 24 focos.