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Prefeitura de Rio Branco zera fila de pequenas cirurgias no Barral y Barral

A Prefeitura de Rio Branco promove, a cada dia, melhorias na atenção básica do município. Pela primeira vez, zerou a fila de espera por pequenas cirurgias. Foram mais de três mil intervenções realizadas até o momento na Policlínica Barral y Barral.

Fabrício Lemos, é especialista em cirurgias de pele. Ele informou que os procedimentos mais realizados são lipoma (bola de gordura), cistos sebáceos, que é a massa que vai crescendo no corpo, em diversos lugares, com odor fétido e que tem que ser retirado com cápsula.

 

Segundo o cirurgião é um incômodo muito grande na vida do paciente, cantoplastias, disectomias (retiradas de unhas, unhas encravadas), biopsias de pele e cauterizações. Esses tipos de cirurgias não precisam de sedação do paciente, são realizadas com anestesia local.

O cirurgião Fabrício Lemos explicou que o local faz, em média, 240 a 300 pequenas cirurgias mensais.

“Conseguimos avançar muito esse ano, em poucos meses, zeramos aquela fila de espera. Existiam mais de três mil pacientes, alguns esperando por pequenas cirurgias há 4 anos.”

De acordo com o coordenador da Policlínica Barral y Barral, Jorge Pimenta, a pequena cirurgia antigamente era ofertada apenas duas vezes por semana. “Nunca tinha sido zerada aqui no município de Rio Branco. ”

As equipes atendem durante toda a semana, inclusive aos sábados. Os pacientes são encaminhamentos das 58 unidades de saúde existentes na capital.

Após o encaminhamento, através do posto de saúde, o paciente passa por uma triagem e dentro dessa triagem, é avaliado, necessitando sempre a apresentação de exames prévios para que o atendimento seja o mais breve possível.

De acordo com a equipe, não são apenas os pacientes da capital que recebem atendimento. Grande parte dos casos vêm da zona rural ou municípios distantes, geralmente de comunidades mais carentes.

“É uma satisfação muito grande. É uma felicidade da gente poder ajudar a população, um serviço muito importante que a secretaria de saúde implementou. Nós temos visto que, com pouco, temos conseguido fazer muito”, afirmou o cirurgião Fabrício.

Dona Raimunda, de 77 anos, estava reclamando de uma lesão que a incomodava há cerca de 4 meses e nem ela sabia bem o que poderia ser. Após atendimento na UPA, foi encaminhada para a policlínica e dentro de um mês foi chamada para a cirurgia.

“Eu comecei a sentir e já estava preocupada. Aí fui na UPA, cheguei lá mostrei para a dra. Ela olhou limpou e disse, isso não é pra cá, isso é lá pro Barral. Graças a Deus eu fui muito bem atendida, gostei muito do povo do Barral e o atendimento foi rápido.”

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