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Flaviano Melo anuncia aposentadoria e defende que Jarude assuma presidência do MDB no Acre

Aos 73 anos e uma vida inteira dedica à política, o deputado Flaviano Melo, que é presidente do MDB no Acre, anunciou nesta quinta-feira, 6, que vai se aposentar da vida pública.

A decisão já havia sido confirmada por ele, antes mesmo do pleito eleitoral de 2022, quando comunicou que esta seria a sua última eleição. Derrotado nas urnas, Flaviano tem uma vida de sucesso na política, foi prefeito de Rio Branco, governador do Acre, Senador e, atualmente, ocupa o cargo de deputado federal.

Ao jornalista político Luiz Carlos Moreira Jorge, Flaviano disse que defende o nome do vereador Emerson Jarude (MDB), deputado eleito, para ocupar seu lugar na direção estadual do partido.

“O Jarude é novo, tem vontade, qualidade e pode ser o próximo presidente do MDB, se o partido assim entender. Eu vou apenas cumprir o meu mandato na presidência e entregar o bastão”, salientou.

Emerson Jarude, 32 anos, desponta entre as novas lideranças da política acreana. Foi o terceiro parlamentar mais bem votado da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), com 8.540 mil votos (2022). Está em seu segundo mandato como vereador de Rio Branco e desfruta do prestígio da população, especialmente dos riobranquenses, dos quais recebeu a maior parte da sua votação (7.958 mil votos).

Ao site A GAZETA, Jarude reconheceu e parabenizou o trabalho desempenhado por Flaviano, nas últimas décadas.

“Em primeiro lugar eu quero dizer o quanto eu sou grato e fico feliz de ter o trabalho reconhecido por um político histórico do nosso Estado do Acre como foi Flaviano Melo. Ter o nome indicado por alguém com a experiência, tanto legislativa, quanto executiva que ele tem, faz com que a responsabilidade de suceder esse trabalho se torne ainda maior. Vou repetir o que disse nas conversas que tivemos: ‘ninguém é líder de si mesmo’. Então, esse é um processo de construção que precisa ser debatido com todas as executivas municipais do partido e se houver consenso a respeito da nossa filosofia de trabalho, é possível sim que eu assuma essa responsabilidade”, observou Emerson.

 

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Maria Meirelles: