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No Acre, número de trabalhadores que sobrevivem da informalidade ultrapassa 200 mil pessoas

No Acre, número de trabalhadores que sobrevivem da informalidade ultrapassa 200 mil pessoas

Maria José, de 62 anos de idade, dona do carrinho de lanches ' Tapioca da Mazé'

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados na quinta feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o número de trabalhadores que sobrevivem da informalidade ultrapassou 200 mil pessoas no início deste ano no Acre.

Para analistas, a pandemia foi uma das causas do aumento do número de empreendedores, dos que viraram seus próprios ‘patrões’, dos que assumiram os riscos e aceitaram os desafios.

É o caso da Maria José, de 62 anos de idade, dona do carrinho de lanches ‘ Tapioca da Mazé’, localizado no estacionamento da Praça Povos da Floresta, Centro de Rio Branco. A autônoma comentou que essa é sua profissão há 20 anos.

“Trabalho vendendo lanche, café da manhã há muito tempo, de segunda a sexta-feira. Sempre trabalhei nessa área central da cidade, já tenho minha clientela, graças a Deus. Daqui, tirei e tiro o sustento de toda minha família. Criei três filhos com a ajuda de meu esposo. Já tive profissão com carteira assinada, mas preferi ser meu próprio chefe”, disse dona Mazé.

Ainda, segundo a pesquisa, em 2022, o número de trabalhadores autônomos no país apresentou crescimento de 4,3%, isto é, mais de 1 milhão de pessoas no trimestre, e de 18,1% na comparação anual. São 25,7 milhões de pessoas em todo Brasil. Do total de trabalhadores sem carteira assinada, 19,4 milhões não tinham CNPJ, enquanto 6 milhões apresentavam o registro.

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