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Bocalom aposta em parcerias na Europa e futuro apoio de Alckmin para projetos em Rio Branco

Bocalom destaca avanços da gestão e busca por parcerias na Europa

Avanços na educação, saúde e a busca por parcerias para implementação de novos projetos. Estes foram alguns dos assuntos destacados pelo prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, durante entrevista ao Jornal Gazeta 93, na manhã desta sexta-feira, 4.

O prefeito, que está de malas prontas para viajar a Portugal, na próxima semana, coloca na bagagem a expectativa de conseguir parcerias para executar o programa “1001 Dignidades”, que deve construir mais de mil casas em um único dia.

“Estamos viajando para tentar trazer o melhor para Rio Branco. Na segunda [7], vou me reunir com o prefeito de São Paulo, onde vamos tratar sobre o projeto 1001 Dignidades. E, tenho certeza, que a prefeitura vai nos ajudar na construção das casa populares”, disse.

Ainda na segunda, ele viajará para Portugal, onde vai representar a Frente Nacional de Prefeitos, para tratar de intercâmbio entre as prefeituras do Brasil e de Portugal, e lá também vai apresentar o projeto de construção de moradias populares, que tem sido uma grande aposta da gestão para levar dignidade aos moradores da capital acreana.

“É uma agenda bastante corrida, serão dois dias, e vamos à Universidade de Coimbra, tratando de coisas boas, para fazer esse intercâmbio. Vamos buscar um pouco do que eles estão fazendo lá, e, de repente, até mesmo algum tipo de financiamento para os nossos municípios aqui do Brasil. E lá também vou levar nosso projeto ‘1001 Dignidades’ e acredito que vamos conseguir muitos parceiros para nos ajudar a tocar o projeto”, acrescentou.

O projeto foi apresentado pela gestão Bocalom, em outubro, e deve ser executado em junho de 2024, quando, em um dia só, serão levantadas 1001 casas em madeira, que já estarão pré-montadas, e, no dia, serão apenas montadas.

Este é um projeto, que de acordo com o prefeito, envolve sustentabilidade, com o reaproveitamento de madeiras, que seriam queimadas; econômico, com a geração de empregos; e também com destaque para o lado social, com oferta de moradia, que deve beneficiar famílias do aluguel social, que estão em áreas alagadiças e outras que estão em áreas de esgotos.

Bocalom com a equipe do Jornal Gazeta 93, nesta sexta-feira, 4

Outras ações

Durante a entrevista, o prefeito também destacou ações que já foram concretizadas pela gestão, nestes dois primeiros anos de trabalho.

Entre as ações, Bocalom destacou a limpeza da cidade, que ocorre durante todo o ano, alcançando todos os bairros, até o mês de outubro, e agora retornam aos mais populosos.

Saúde – “Saímos de uma pandemia, mas vacinamos as pessoas e cumprimos com a nossa missão. Ainda faltam médicos, mas aumentamos os salários e, daqui pra frente, pensamos em contratar. Ano que vem, teremos, pelo menos, mais 40 médicos. Vamos aumentar também o número de dentistas. Queremos valorizar o nosso trabalhador.”

Educação – Na educação, o prefeito destacou o aumento de salários, a compra de tablets, computadores.

“Fico muito feliz com isso, porque Rio Branco é considerada a segunda capital mais pobre do país, mas estamos fazendo ações de prefeitura rica, que dá um jeito de arrumar o dinheiro para poder melhorar a educação. Nessa pandemia, perdemos muito na qualidade e precisamos recuperar isso. E tem muito trabalho sendo feito, reforma de escolas e creches. Vamos liberar as quatro creches que estão sendo construídas com recursos da prefeitura. Tenho fé em Deus que nossa educação vai melhorar muito”, pontuou

Resultado da eleição – Apoiador convicto do presidente Jair Bolsonaro, que foi derrotado nas urnas, no último domingo, 30, o prefeito disse que, apesar de seu posicionamento, espera que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, possa olhar para os municípios.

“Junto com ele [Lula], tem um amigo meu, que é Geraldo Alckmin, que, por muitas vezes, me recebeu no Palácio dos Bandeirantes. Então, acredito que ele pode ser uma fonte dentro do governo federal, e, com certeza, poderá nos ajudar. Mas, o Lula ganhou e vai ser presidente não só dos que votaram nele, e são mais de 58 milhões que não votaram nele. Nosso pedido é que ele cumpra suas promessas e faça o melhor pelos municípios, porque é nos municípios que tudo acontece”, pontuou.

Alcinete Gadelha: