A capital acreana enfrenta um período de seca prolongada, por conta da falta de chuvas, no mês de novembro, que registrou apenas 57% do volume esperado. Os dados são da Defesa Civil do município.
LEIA TAMBÉM: Novembro encerra com recorde de queimadas no Acre com mais de 900 focos registrados
O esperado para novembro eram 224 milímetros de chuva, mas, até esta quarta-feira, 30, último dia do mês, só choveu 127,7 milímetros, segundo informou o coordenador da Defesa Civil do município, tenente-coronel, Claudio Falcão.
“Esse baixo volume de chuvas implica no prolongamento da situação de seca que o município enfrenta, e já vem desde julho. Então, nesse momento, no final de novembro, nós já poderíamos estar livres desse cenário. Mesmo com as chuvas da segunda quinzena, nós continuamos com a operação de abastecimento. Essa operação seria suspensa dia 5 de dezembro, mas nós vamos continuar com ela até onde der”, disse Falcão.
Ao todo, são pelo menos 3,3 mil famílias da zona rural do município que precisam do abastecimento de água, que é feito pelo órgão municipal, devido à seca que afeta poços e represas.
As chuvas foram abaixo da média prevista, principalmente, na primeira quinzena de novembro. Já na segunda, houve uma melhora, mas não foi suficiente. O nível do Rio Acre, que chegou a 1,48 metro, neste mês, e marcou 4,66 metros, nesta quarta, mas tem apresentado vazante, nos últimos dois dias.
“Então, ainda temos áreas secas. Tivemos como impacto também o aumento no número de queimadas, a umidade do ar baixa também, especialmente no começo de novembro, e ainda os casos de doenças respiratórias, e os poços e represas da zona rural que não se restabeleceram”, pontuou sobre as consequências da seca.