O governador Gladson Cameli decidiu instituir, temporariamente, um gabinete de crise no Estado. O documento, publicado na edição do Diário Oficial do Estado (DOE), desta quarta-feira, 23, leva em consideração os inúmeros bloqueios realizados na BR-364 por manifestantes, que protestam contra o resultado das urnas nas Eleições de 2022, que elegeu Luiz Inácio Lula da Silva como novo presidente do Brasil, e que ocasionaram prejuízos financeiros ao Acre, uma vez que cargas de produtos, como combustível e alimentos, entre outros, ficaram impedidos de chegar ao Estado.
“Ao Gabinete de Crise, instalado para discussão e adoção de providências relacionadas aos prejuízos, concretos ou potenciais, decorrentes da obstrução da rodovia de acesso ao Estado do Acre, compete monitorar, mobilizar e coordenar as atividades dos órgãos públicos estaduais para adoção de medidas necessárias ou úteis à amenização dos agravos causados pelos eventos descritos”, diz um dos trechos da decisão.
O grupo é composto por membros de diversas secretarias:
I – Secretaria de Estado da Casa Civil – SECC, que o coordenará;
II – Secretaria Extraordinária de Assuntos Governamentais – SEGOV;
III – Gabinete do Governador;
IV – Procuradoria-Geral do Estado – PGE;
V – Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública – SEJUSP;
VI – Secretaria de Estado da Fazenda – SEFAZ;
VII – Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG;
VIII – Secretaria de Estado de Saúde – SESACRE.
As reuniões do Gabinete de Crise ocorrerão, ordinariamente, a cada dois dias e, extraordinariamente, por meio de convocação do coordenador.
As decisões serão tomadas por maioria simples. “Por deliberação do Gabinete de Crise, sempre que necessário, poderão ser criados Grupos Técnicos para o enfrentamento dos agravos descritos”, finaliza.
O decreto ficará em vigor por quinze dias, contados da data de sua publicação.
Em nota, a PRF garantiu que não existem trechos bloqueados na BR-364, desde a tarde dessa terça-feira, 22