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No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

Já são 30 anos de idas ao Cemitério São João Batista, em Rio Branco, para visitar e cuidar do túmulo do seu marido, que faleceu no dia 13 de dezembro de 1992, aos 47 anos de idade. Porém, não é somente em 2 de novembro, Dia de Finados, e, sim, todos os meses, como relatou a professora aposentada, Rubimar Da Cunha Silva, de 71 anos, conhecida carinhosamente como dona “Rubi”.

No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

“Venho aqui os 12 meses do ano, e não somente na data celebrada aos mortos. Pago um rapaz para manter o local limpo. Tenho muita saudade do meu esposo. Ficamos casados vinte anos. Quando ele faleceu, eu tinha 41 anos e ele 47.  Foi um período difícil, cuidei sozinha dos nossos dois filhos, mas deu tudo certo. Eles são homens de bem. Hoje, cuido dos netos e não casei novamente”, disse a viúva do seu Nairton Babosa da Silva, que completaria 77 anos no próximo mês.

No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

Dona Rubi afirmou que o esposo foi o grande amor de sua vida. “Ele foi uma pessoa muito boa para mim. Agradeço a Deus por ter colocado ele em minha vida. Sempre recordo dos nossos momentos, as recordações sempre surgem na mente! Acredito que um dia ainda iremos nos encontrar novamente”.

No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

Zelo, cuidados e promessas

As primas Suely Amelia, de 67 anos, e Izabel Cristina, de 57, anos, também professoras, ornamentaram os jazigos, capelas e túmulos dos familiares falecidos, a véspera da data em homenagem a eles.

No Dia de Finados, professoras relatam histórias de amor e de apreço pelos seus entes queridos

“Deixamos tudo organizado um dia antes, para que no Dia de Finados, esteja tudo limpo e bonito, para que os parentes rezem, orem e acendam velas. Fazemos isso todos os anos. Aqui estão enterrados os nossos avós, tios, tias, pais; uma média de 15 pessoas. Quando eu tinha 10 anos de idade, a minha mãe mostrou o túmulo da minha tia e disse: de hoje em diante a responsabilidade de  ‘arrumar’ o túmulo dela é seu. E é isso que faço até hoje, com meus familiares, incluindo meu pai e minha mãe”, falou de forma saudosistas, a professora Suely.

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