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Após contrariar ‘regras’ da facção, homem é assassinado com seis tiros

Mais um crime de execução foi registrado, na tarde desta segunda-feira, 14, em Rio Branco. O homem identificado pelo nome de Warlen de Brito da Silva, 40 anos, foi assassinado no Beco Ouricuri, no bairro Recanto dos Buritis, Segundo Distrito da capital.

A vítima estava na casa da mãe, quando o crime aconteceu por volta das 13h40. Segundo informações, Warlen teria sido perseguido por seus indivíduos.

Populares relatarem que a vítima era usuário de drogas e, vez por outra, entrava em conflito com homens do bairro que teriam envolvimento com facção criminosa.

No  dia 8 de novembro, Warlen Brito foi preso pela Polícia Militar após uma denúncia anônima informando que ele estaria efetuando disparos de arma de fogo, em uma mata próxima ao Igarapé Judia.

Uma guarnição foi ao local, constatou a veracidade da informação e prendeu Warlen e apreendeu a arma usada por ele, uma espingarda.

No dia seguinte foi liberado em audiência de Custódia. Mas , foi alertado por membros de uma facção criminosa que sua “brincadeira” teria atraído policiais para o bairro, o que seria proibido pela organização criminosa.

Antes de ser assassinado, Warlen teria ameaçado moradores com um terçado, supostamente sob efeito de entorpecentes e medicamentos controlados.

A reincidência de Warlen resultou em sua expulsão sumária do bairro, entretanto, ele teria reagido e ferido uma pessoa com golpes de terçado. Após o ocorrido, o senhor teve sua execução “decretada”.

Segundo os familiares da vítima, o homem ainda conseguiu entrar na casa de sua mãe e se trancou por dentro, mas, os criminosos cercaram a casa, quando um deles armado usou uma fresta na parede de madeira e efetuou um tiro que atingiu a cabeça do homem.

Em seguida os outros criminosos encontram outras frestas e atiram, após o crime, os bandidos fugiram e foram até a Unidade de Pronto Atendimento UPA da Cidade do Povo, para que o comparsa ferido a golpes de terçado fosse socorrido.

Uma equipe do SAMU foi acionar para socorrer Warlen, que foi atingido por pelo menos seis tiros, mas quando os socorristas chegaram a vítima já estava sem vida.

O crime será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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