O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal do Acre (IML) aponta que o jovem Alan da Costa Cordeiro, de 24 anos, morreu de uma parada cardíaca e não por asfixia mecânica, como denunciou a família. Alan morreu no dia 22 de outubro, em frente a uma pizzaria de Rio Branco.
À época, a mãe e esposa do jovem procuraram a polícia e a imprensa para cobrar providências, pois, segundo elas, o rapaz teria sido asfixiado por um segurança do estabelecimento. Entretanto, o laudo do IML concluiu que Alan teve um colapso cardíaco.
“O óbito não foi decorrente de asfixia mecânica, como foi levantado por alguns familiares. O óbito do senhor Alan, na verdade, ocorreu por uma doença cardíaca que ele tinha, uma patologia, uma alteração cardíaca, ele tinha o coração crescido, associado ao uso de algumas substâncias, entorpecentes, substâncias ilícitas. Essa associação causou uma sobrecarga no coração, e findou causando um colapso na função cardíaca e, consequentemente, a morte do Alan”, disse médico legista e diretor do IML, Ítalo Maia.
Em um vídeo que circulou na internet, é possível ver o momento em que o jovem aparece caminhando na calçada do estabelecimento, aparentando estar um pouco fora de si, quando é contido por seguranças. Segundo os familiares, antes se direcionar ao restaurante, situado ao lado da Catedral Nossa Senhora de Nazaré, Alan teria consumido bebida alcóolica, em um bar no Novo Mercado Velho.
À época, a mãe Samia Cristina Rafael da Costa admitiu que o filho consumia maconha de maneira “esportiva”. “Ele usava a maconha, mas ele nunca roubou, nunca matou, para usar a maconha dele. Ele usava esportivamente”, afirmou.