Mais do que preço e qualidade, o atendimento é fundamental para a aquisição de um produto ou serviço.
O Brasil é um país que tem uma excelente culinária e uma grande variedade de comércios varejistas, principalmente de confecções e de eletrodomésticos. No entanto, muitos consumidores se queixam da qualidade no atendimento que é dispensado por muitos desses estabelecimentos comerciais.
Aqui na nossa cidade, por exemplo, já me deparei com diversas situações constrangedoras, como a demora nas entregas de delivery, vendedores de lojas mal-humorados e até atendentes de caixa que ficam chateados quando você paga em dinheiro e eles não dispõem de troco, como se fosse sua culpa.
Comigo aconteceu um fato inusitado. Quando eu tinha pouco mais de 20 anos de idade, compareci a uma concessionária para adquirir um veículo zero quilômetro, fruto santificado de muito estudo e trabalho, quem me conhece sabe disso, quando me deparei com um vendedor que me tratou muito mal, inclusive com desprezo.
Por gestos e palavras, o vendedor deixou transparecer que eu não teria condições de adquirir um veículo naquela loja. Acho que por conta da minha pouca idade e aparência física na época. Mesmo assim, nada poderia justificar um péssimo atendimento.
Pois bem, me retirei daquela loja e me dirigi à outra concessionária. Lá chegando, um bondoso vendedor me atendeu muitíssimo bem e nós fechamos o negócio. Me tornei cliente dessa loja!
Esse é um grande exemplo de que a qualidade do atendimento conta bastante na hora de fechar o negócio. Inclusive, um atendimento de excelência tem impacto positivo no lucro da empresa.
Mais do que preço e qualidade, o atendimento é fundamental para a aquisição de um produto ou serviço. Isso é o que revelou uma pesquisa feita com mais de 2.600 consumidores realizada pela Hibou, que é uma agência de pesquisa do mundo corporativo.
Além disso, de acordo com o CDC (Código de Defesa do Consumidor), o consumidor não pode ter o atendimento de suas demandas recusadas pelo estabelecimento comercial.
O consumidor também tem direito a informações claras e adequadas sobre o produto ou serviço que pretende adquirir, o que abrange a forma de atendimento dispensada por uma empresa ou vendedor responsável pela venda.
O consumidor não pode ser tratado com desprezo ou discriminação quando precisar de atendimento para escolher um produto ou serviço. Inclusive, isso é matéria constitucional.
Se você se sentir constrangido ou prejudicado em razão da qualidade do atendimento de um estabelecimento comercial, você pode registrar uma reclamação no PROCON ou no Ministério Público. Em casos mais graves, o consumidor deve procurar a Delegacia de Polícia ou o Poder Judiciário.
Um grande abraço! Até mais.