Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mostram que em novembro, o Acre foi a quinta unidade da federativa da Amazônia Legal com maior registro de desmate com 49 quilômetros quadrados de floresta desmatada.
De acordo com os dados, foi registrado 590 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. O que representa um aumento de 23% em relação a novembro de 2021, quando o desmatamento somou 480 quilômetros quadrados.
O Pará é quem lidera o ranking, com 47% de área desmatada, seguido do Mato Grosso (14%), Amazonas (11%) e Rondônia (9%), Acre (8%), Roraima (5%), Maranhão (4%), Amapá (1%) e Tocantins (1%).
Em novembro de 2022, a maioria (64%) do desmatamento ocorreu em áreas privadas ou sob diversos estágios de posse. O restante do desmatamento foi registrado em Assentamentos (28%), Unidades de Conservação (6%) e Terras Indígenas (2%).
Degradação
Ainda de acordo com os dados do Imazon, as florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 739 quilômetros quadrados em novembro de 2022, o que representa um aumento de 678% em relação a novembro de 2021, quando a degradação detectada foi de 95 quilômetros quadrados.
Em novembro de 2022 a degradação foi detectada no Mato Grosso (51%), Pará (21%), Tocantins (14%), Amazonas (6%), Acre (4%), Rondônia (3%) e Maranhão (1%).