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Assassinado há 34 anos, Chico Mendes se tornou referência da luta pela preservação da Amazônia e suas ideias vivem

Nesta quinta-feira, o Comitê Chico Mendes encerra a Semana Chico Mendes 2022, com a atividade ecumênica "Legado de Luz".

Maria Meirelles por Maria Meirelles
22/12/2022 - 15:58
Assassinado há 34 anos, Chico Mendes se tornou referência da luta pela preservação da Amazônia e suas ideias vivem
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“Nós não tememos a morte porque se matam um de nós, temos cem, duzentas, trezentas lideranças para tocar o trabalho para a frente. Hoje tem milhares de Chico Mendes e outros companheiros.” A frase proferida por Chico Mendes aponta para o líder seringueiro se tornou, mártir da luta pela preservação da Amazônia. Passados 34 anos de sua morte, continua falando com aqueles que mantêm viva esta causa.

Mesmo com o seu assassinato, em 22 de dezembro de 1988, as ideias de Chico seguem refletindo mundo afora. A liderança ecoou as vozes dos povos da floresta, tornando-se mensageiro da defesa de políticas públicas ambientais pautadas no desenvolvimento sustentável, conservação, inclusão social e cidadania.

“Os 34 anos do assassinato de Chico Mendes vêm com o contexto de esperançar. Nessas décadas temos resultados de nossas lutas, como a criação das reservas Extrativistas, que salvaguarda o direito ao uso do território para as populações, comunidades tradicionais e povos extrativistas. Um dos principais legados de Chico”, explica Angélica Mendes, neta de Chico Mendes, articuladora de movimentos de juventude da Amazônia do WWF e integrante do Comitê Chico Mendes.

De acordo com Angélica, apesar dos retrocessos enfrentados nos últimos anos, a esperança é de novos avanços com retomada do governo Lula.

“Estamos começando a pensar em um novo capítulo para o Brasil, com um governo aliado aos ideais de Chico, que reconhece a importância da floresta em pé e o mundo querendo ajudar na preservação da Amazônia. Então, a gente tem a esperança de que vamos virar esse capítulo triste da história e reconstruir o legado de Chico”, frisou a ativista.

Nesta quinta-feira, o Comitê encerra a Semana Chico Mendes 2022, com a atividade ecumênica “Legado de Luz”. Neste ano, o evento abordou o tema “Amazônia e Emergência Climática: reflorestando o pensamento a partir das vozes da Floresta”.

Legado

Assassinado há 34 anos, Chico Mendes se tornou referência da luta pela preservação da Amazônia e suas ideias vivem
Chico e seus companheiros de luta (Foto: Arquivo Comitê Chico Mendes)

As ideias revolucionárias do humanista e ambientalista acreano Chico Mendes são a base das políticas públicas de desenvolvimento sustentável no mundo. O movimento que liderou com outros companheiros e companheiras, na década de 80, resultou na criação das reservas extrativistas no Brasil, entre outras conquistas.

Ao ecoar sua voz, promoveu a Aliança dos Povos da Floresta – luta pela preservação das florestas e dos povos que habitam a Amazônia [extrativistas, indígenas e ribeirinhas], iniciada em 1985, durante o primeiro encontro nacional dos seringueiros, em Brasília.

Liderada por nomes como Chico Mendes e Ailton Krenak, a Aliança teve repercussão internacional e foi fundamental para a inclusão de políticas de proteção ambiental e direitos a indígenas ao texto da Constituição Federal.

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Quem foi Chico Mendes?

Francisco Alves Mendes Filho, popularmente conhecido como Chico Mendes, nasceu em 1944 no seringal de Porto Rico, em Xapuri (AC), filho de Francisco e Maria Rita, migrantes nordestinos que vieram para o Acre em busca de oportunidades. Passou a infância e a adolescência cortando seringa com seu pai, mas ficou conhecido por lutar pelo fim da exploração dos seringalistas, pelo direito à terra dos povos extrativistas e pela preservação da Floresta Amazônica.

No dia 15 de dezembro, Chico Mendes completaria 78 anos, se sua vida não tivesse sido interrompida à tiros em 1988, a mando do fazendeiro Darly Alves da Silva.

Alfabetizado com 16 anos, Chico Mendes começou já adulto a sua luta com os seringueiros de Xapuri pelo direito pela posse das terras em que já viviam. Em 1985, Chico reuniu centenas de seringueiros no 1º Encontro Nacional dos Seringueiros, na Universidade de Brasília, atraindo a atenção nacional e viabilizando a criação do Conselho Nacional dos Seringueiros, composto por 100 lideranças de todos os estados produtores de borracha natural da Amazônia.

O encontro também tornou possível a criação da Aliança dos Povos da Floresta, um movimento que unia seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco e populações ribeirinhas, para a criação de estratégias de proteção da floresta. Entre as propostas discutidas, estava a criação de reservas extrativistas, onde seriam permitidas apenas atividades extrativistas não predatórias, reduzindo os impactos ambientais gerados pelo desmatamento.

A luta de Chico Mendes o tornou referência na preservação da Natureza, inclusive, internacionalmente.

Em 1987, ele foi convidado a participar de uma conferência do BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), onde falou sobre os impactos ambientais e sociais que a pavimentação da BR-364 – entre Porto Velho e Rio Branco – poderiam causar. Após sua fala, o BID suspendeu o financiamento para a expansão da rodovia e passou a exigir do governo brasileiro estudos de impacto ambiental na Amazônia.

Já em 1988, ano de sua morte, ele foi premiado com a Medalha de Meio Ambiente da Better World Society e com o Global 500 da ONU (Organização das Nações Unidas). Até o momento, Chico foi o único brasileiro a receber a honraria que homenageia personalidades que tiveram grandes contribuições na área da preservação ambiental em seus países de origem.

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