Os confrontos entre a polícia e manifestantes que exigem a convocação de novas eleições e a libertação do ex-presidente deposto Pedro Castillo, já ocasionaram 47 mortes no Peru. As manifestações tiveram início em dezembro do ano passado, em diversas regiões do país andino.
Em decorrência da “onda” de violência em vários distritos e cidades peruanas, o governo do Acre, por meio da secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), mantém o alerta sobre os riscos que acreanos e demais turistas possam enfrentar em viagens para os países vizinhos, Peru e Bolívia, visto que os confrontos políticos e sociais estão causando o fechamento de cidades e aeroportos.
“A Sejusp alerta que, em várias regiões peruanas, como Puno, Ica, Ayacucho e Juliaca, e na cidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra acontecem protestos e enfrentamentos da população com as forças de segurança do país. Um risco as pessoas que desejam viajar para esses destinos”, preveniu o coronel Evandro Bezerra, secretário adjunto de Segurança.
No Peru, os manifestantes continuam exigindo a renúncia da presidente Dina Boluarte, o fechamento do Congresso, mudanças constitucionais e a libertação de Castillo.
Na Bolívia, um Comitê composto por cívicos, parlamentares e frentes políticas de oposição ao governo federal anunciaram protestos no país, exigindo a liberdade para o governador da Santa Cruz de la Sierra, Luís Fernando Camacho, preso no dia 28 de dezembro de 2022.
Estrada do Pacífico
Com a possibilidade de fazer a rota de moto, carro ou motorhome, a viagem de Rio Branco até a fronteira peruana tem 340 quilômetros de distância, em um trajeto de cerca de 4 horas e meia de estrada até Assis Brasil, último município brasileiro antes de Iñapari, primeira cidade peruana após atravessar o limite com o nosso país.
Entenda o caso