Entre os dias 1° a 6 de janeiro deste ano, o Acre registrou apenas um foco de queimada na região, uma média de 88% a menos que no mesmo período do ano passado, quando o Estado chegou a registrar a marca de 9 focos. Os dados são do Boletim diário do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), voltado para o monitoramento da degradação (desmatamento e queimada) da Amazônia.
Em contrapartida, em índices gerais, o alerta para o desmatamento alcança altos índices na Amazônia. De agosto ao mês de dezembro, por exemplo, as áreas sob alerta chegaram a 4.793 quilômetros quadrados. Um aumento de 54%, se comparado com o ano de 2021 nesse mesmo período.
Somente nos dez primeiros dias do mês de novembro de 2022, o Acre apresentou números de queimadas 22 vezes maior do que a média registrada no mesmo período, nos últimos 10 anos, segundo o Inpe, sob análise do Fundo Mundial para a Natureza WWF Brasil.
À ocasião, o fundo mundial apontou que os números elevaram de 40 focos para 882 em 2021. Mesmo antes de completar os dez primeiros dias de novembro, o Estado acreano já alcançava mais de 700 focos de queimadas, somente nos oito primeiros dias daquele mês, quando foi considerado o pior novembro de queimadas dos últimos 24 anos.
Ainda no mês de novembro, Estados como Amazonas, Acre e Rondônia registraram 3.332 focos de calor somente nos 16 primeiros dias do mês, conforme os dados divulgados pelo satélite do Inpe. Em 2021, foram 253 incêndios nos três Estados, ou seja, o ano seguinte sofreu um aumento de 1.216%, comparado ao mesmo período.
Fonte: Agência Amazônia