Wellington Silva, advogado de Victor Campelo, deu continuidade ao debate oral na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, às 11h26. Em uma hora e meia de defesa do réu, Silva ressaltou que seu cliente carrega por quase sete anos um calvário: a culpa pela morte, em 2016, do estudante de Ondontologia Rafael Frota.
“Peço que o júri não entre no ‘encantamento’ das falas proferidas pela acusação. Foram arroladas 10 testemunhas de defesa para falar em favor do réu. Devemos prestigiar isso. Dizem que se tem que vale das provas. Esse é o caso no estado do Acre que mais se “construiu” provas contra o Victor, porém, todas infundadas”.
O advogado relatou que muitas vezes, o seu cliente foi acusado, até por parte da imprensa, como uma pessoa má, alguém de conduta duvidosa.
“Não existem provas que comprovem a culpa do Victor na morte do Rafael. Ele agiu em legítima defesa em uma briga em que se envolveu na boate. Infelizmente, o estudante foi baleado acidentalmente vindo a óbito. Meu cliente não entrou na boate atirando em ninguém e nem foi ao local com a intenção de assassinar ninguém”, enfatizou a defesa.