O juiz da 3° Vara Criminal, Nonato da Costa Maia, absorveu na última quarta-feira, 11, o médico Giovanni Casseb das acusações de comercialização ilegal de anabolizantes em Rio Branco.
Porém, a Justiça acreana condenou a 1 ano e 8 meses de reclusão em regime aberto, além de prestação de serviço à comunidade e pagamento de 10 salários-mínimos, o garçom Wendhel Rodrigues, que seria sócio de Casseb, no suposto esquema.
De acordo com a interpretação do magistrado, o médico não praticou o crime, previsto no Código Penal. “É incontroverso que o acusado Giovanni, na condição de médico, com especialidade em nutrologia (com foco no processo alimentar e emagrecimento), atendia pacientes e indicava alguns para que adquirissem produtos anabolizantes com o acusado Wendhel. A conduta do acusado de prescrever em papel não timbrado os medicamentos para seus pacientes e indicar para que fossem adquiridos com o acusado Wendhel, não tipifica o crime narrado na denúncia”, frisou o juiz ao aplicar a sentença.
Em relação a Wendhel, a Justiça considerou à prática do delito, pois, consta nos autos, que o réu comprava os medicamentos em nome de sua mãe. Conforme denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), o garçom mantinha uma rede de clientes restrita para fornecimento ilegal de anabolizantes.