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Quase 53% dos presos no Acre trabalham com atividades que vão de artesanato à produção de farinha

(Foto - Divulgação)

De acordo com dados do Ministério da Justiça, o Acre é o terceiro estado melhor resultado em número de detentos em presídios que trabalham.

O trabalho é dos principais fatores positivos na ressocialização do apenado. Além disso, os reeducandos que executam atividades laborais, passam menos tempo presos, uma vez que a cada três dias de trabalho, é um dia a menos dentro do presídio. No Acre, atualmente, 5.650 pessoas estão presas em regime fechado, destas 52,86% trabalham.

“Nós estamos falando de todo tipo de atividade laboral, que vai compreender termos de cooperação feitos com as secretarias, a exemplo das reformas de prédios públicos, o trabalho externo na produção de hortaliças, produção de farinha. O trabalho interno com a confecção de artesanato, as oficinas de trabalho que são desenvolvidas na várias modalidades. E a soma de tudo isso, nos deu essa avaliação em boas práticas a atividade laboral, que transmite o trabalho que vem sendo feito no Iapen”, destacou o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre, Glauber Feitoza.

De acordo com os números referentes ao meio do ano passado, o Acre é o terceiro estado do Brasil com o maior índice de trabalho prisional. A liderança é do Maranhão, onde 67,17% dos presos trabalham. Na sequência vem o Rio Grande do Sul com um índice de 67,03% e em terceiro o Acre que apresenta um índice de trabalho prisional de 52,86%.

Dois estados da Região Norte, Amapá e Roraima possuem os menores índices, com um percentual de menos de 6% de trabalho entre os presos.

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Maria Meirelles: