O agente da Polícia Federal Alberto Gracioli, que, atualmente, trabalha no Estado do Paraná, foi a segunda testemunha ouvida nesta quarta-feira, 25, no julgamento do policial federal Victor Manoel Fernandes Campelo, acusado de matar Rafael Chaves Frota, em 2016.
Gracioli disse em seu depoimento que, no dia da morte do estudante, em uma boate da Capital acreana, estava comprando o ingresso para entrar na casa noturna, quando escutou os disparos.
“Estava na porta da boate, então, não presenciei a briga. Estava pagando a minha entrada, quando ouvi os disparos. Teve uma correria, outros policiais federais me falaram o que tinha ocorrido. Vi Rafael no chão, e Vitor já tinha sido levado ao Pronto-Socorro”, relatou.
O policial afirmou que, depois do episódio da boate, Victor não queria mais sair de casa, mas, quando decidiu ir em um restaurante, sofreu ameaças de Neocionel Patrício, o Maceta, que, segundo relatos, seria a pessoa, de fato, envolvida na briga e que também acabou levando um tiro, durante o episódio na casa noturna.
“Depois de dois anos, estávamos em um restaurante, e ele ficou muito nervoso. Victor falou que o ‘Maceta’ estava atrás dele, que estava sendo encarado pelo homem e seus amigos. Até o garçom fechar a conta, ‘Maceta’ passou encarando, e uma das pessoas que o acompanhava fez menção de sacar uma arma, porém, me antecipei, e saquei minha arma para impedir que algo grave ocorresse. Victor era tranquilo, nunca vi ele consumir bebida alcoólica”, salientou Gracioli.