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‘Não vou me calar’, diz Eliane Rosita ao formalizar denúncia crime contra vereador do Bujari


A vereadora Eliane Rosita (PP-AC) formalizou a denúncia crime, contra o vereador José Gilvan (PCdoB), na manhã desta segunda-feira, 30. Acompanhada da presidente do Conselho Estadual a Mulher (Cedim), Geovana Castelo Branco, e representantes da Secretaria de Estado Adjunta da Mulher, a parlamentar prestou depoimento na delegacia de Polícia Civil do Bujari.

Acompanhada da presidente do Conselho Estadual a Mulher (Cedim), Geovana Castelo Branco, e representantes da Secretaria de Estado Adjunta da Mulher, a parlamentar prestou depoimento na delegacia de Polícia Civil do Bujari (Foto: Cedida)

Em um vídeo gravado para A GAZETA, Eliane fala sobre as medidas legais que está tomando. A denúncia crime foi recebida pelo delegado Bruno Coelho.

“Fiz o boletim de ocorrência, pedi medida protetiva e vamos aguardar o que a Justiça vai fazer nesse caso. Como eu digo, não é sobre mim, é sobre nós. Sobre todas as mulheres, que passam por essa violência política, violência doméstica. O debate é muito maior que a gente imagina”, destacou a parlamentar.

De acordo com a vereadora, essa não é a primeira vez que ela sobre violência por parte do parlamentar denunciado. “Eu não vou me calar diante das agressões que eu tenho sofrido, durante quase dois anos. É a segunda vez que eu sou agredida dentro da minha casa, que a Câmara é a minha casa, onde eu deveria ser protegida”, destacou.

Ainda nesta segunda-feira, 30, às 14 horas, Eliane será recebida por um grupo de mulheres, liderado pela deputada eleita Michele Melo (PDT-AC). Às 16h, a parlamentar vai se encontrar a vice-governadora do Estado e sua correligionária partidária, Mailza Gomes (PP-AC).

Entenda o caso

A vereadora do Bujari Eliane Rosita (PP) denunciou ter sido vítima de ofensas e ameaças por parte do vereador Gilvan Souza (PCdoB), na última sexta-feira, 27, em sessão extraordinária da Câmara Municipal.

Segundo a parlamentar, durante a discussão de um projeto que retiraria o pagamento de gratificação a servidores municipais da Educação, ao qual ela era contrária, o vereador Gilvan Souza teria iniciado as ofensas e só não teria partido para agressão física porque foi impedido por outro parlamentar.

“Essa violência ela é desde sempre, num corte do meu microfone, na reprovação dos meus requerimentos. Tem uma frase que ele disse, que não sai da minha cabeça. Quando eu disse que tomaria as minhas providências, ele respondeu: ‘vereadora, aqui quem manda somos nós. Você viu o que aconteceu da outra vez. Ou seja, ele tem a certeza da impunidade”, afirmou Eliane.

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Maria Meirelles: